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A falta de mulheres criadoras de patentes

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Veja publicação original:  A falta de mulheres criadoras de patentes

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Embora mais mulheres estejam ocupando espaço, o crescimento da presença delas poderia ser maior

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Mais mulheres estão criando patentes, mas há um longo caminho a ser percorrido em relação à representatividade entre inventores. É o que diz o relatório Progress and Potential: A profile of women inventors on US patents (Progresso e Potencial: um perfil de mulheres inventoras nos EUA), da Secretaria de Patentes e Marcas dos EUA (USPTO).

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A parcela de patentes que inclui pelo menos uma mulher apresentada como criadora subiu de 7%, na década de 1980, para 21%, em 2016. Entretanto, as inventoras representaram apenas 12% do total de criadores no mesmo ano, de acordo com o documento.

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“Aproveitar talentos subestimados nesses grupos seria valioso para estimular a inovação e impulsionar o crescimento”, aponta o relatório. Existe uma alusão à ideia de “Einsteins perdidos”, pessoas que poderiam oferecer contribuições valiosas se tivessem sido expostas a “modelos de inovação e criadores”.

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A baixa porcentagem de mulheres inventoras acrescenta outra perspectiva à discussão de sua ausência nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Números de 2018 do Bureau of Labor Statistics, unidade da Secretaria de Estatísticas Trabalhistas dos EUA, demonstram a desigualdade: mulheres ocupam 25,6% dos trabalhos matemáticos e computacionais e 15,9% daqueles em arquitetura e engenharia.

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O estudo mostra, ainda, que quando a cor da pele é considerada, o número das vagas ocupadas por mulheres negras é ainda menor. Embora mais mulheres estejam ocupando espaço nesses campos, o USPTO provou que esse crescimento não se aplica da mesma maneira na criação de patentes.

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Do mesmo modo, descobriu-se que as mulheres são menos propensas a ser inventoras individuais de patentes concedidas. Ao contrário, elas são mais propensas a trabalhar em equipes maiores de gênero misto do que os homens.

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O USPTO não explica claramente os motivos dessas disparidades, mas afirma que podem haver fatores que afetam desproporcionalmente as mulheres — ou seja, obstáculos extras no caminho delas. Como exemplo, as cientistas podem ter mais dificuldade em obter financiamento ou não ter acesso às mesmas redes que os homens.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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