Saiu no Correio Braziliense
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Acompanho com indignação e revolta, entre outros sentimentos difíceis de lidar, a trajetória de mulheres expropriadas do direito de ser mulher, em qualquer lugar, espaço de tempo ou posição social. Para onde olhamos, enxergamos a vulnerabilidade feminina. Não estamos seguras, é fato. Mas há uma direção que atrai o meu olhar de esperança: a ciência.
Em qualquer campo científico, há mulheres com brilho no olho. Pensando, refletindo, estudando, pesquisando, produzindo, alertando, reverberando ideias, resistindo, existindo sobretudo — além das limitações impostas pelo patriarcado e o machismo, muito embora não estejam a salvo deles.