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Em dois meses, Manaus registra 1.791 casos de violência doméstica contra mulheres

SAIU NO SITE A CRITICA:

Balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP) é relativo aos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Em comparação ao mesmo período de 2016, registro de casos caíram 10%

Oswaldo NetoManaus (AM)

Em dois meses, a capital teve 1.791 casos de violência doméstica contra a mulher. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP). Conforme os números do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), em comparação ao mesmo período do ano passado, as ocorrências registradas em delegacias tiveram queda de 10%.

De acordo com a SSP, os dados correspondem aos meses de janeiro e fevereiro deste ano. O órgão informa que a atualização foi feita até o dia 28 de fevereiro, e explica que os números têm relação com situações de ameaça, injúria, lesão corporal, vias de fato, perturbação da tranquilidade, difamação, dano, roubo, furto e maus tratos.

A secretaria informou, ainda, que 2.004 casos foram registrados nos primeiros dois meses de 2016, bem como apontou que 14.313 registros de violência foram notificados em todo o ano.

Violência doméstica

Na semana passada, A CRÍTICA conversou com especialistas sobre a violência doméstica como resultado de relacionamentos abusivos.

“A violência doméstica, segundo a Lei Maria da Penha, é aquela exercida contra a mulher por pessoas que com ela possuem um vínculo familiar, afetivo ou íntimo”, explicou uma das fundadoras do Instituto Mana, a advogada Nayana Góes.

Ela acrescenta que a violência doméstica abrange todas as relações familiares, porém, as agressões contra as mulheres acabam sendo maioria em todas as pesquisas. De acordo com a Secretaria Especial de Política para Mulheres, 3 em cada 5 mulheres já sofreram violência em relacionamentos. Em mais de 80% dos casos, a violência é cometida por homens com quem as vítimas têm ou tiveram algum tipo de vínculo afetivo.

A delegada titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), Débora Mafra, afirma que a Lei Maria da Penha também oferece apoio às vítimas de violência doméstica ainda que não seja registrada agressão física por parte da vítima.

“Elas sabem que existem vários mecanismos de proteção a elas, coisa que no passado não existia. Com isso elas estão se empoderando e tendo coragem de mudar de vida e sair do ciclo de violência doméstica”.

 

 

 

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