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1,5 mil mulheres são assediadas a cada 3 meses no Amazonas

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Receber cantadas pejorativas ou simplesmente ser vítima de favores sexuais em função de emprego ou cargos no ambiente de trabalho. Essas seriam algumas das causas que caracterizam o assédio sexual. O assunto, que comumente se trata em períodos de homenagens e comemorações pelos direitos e deveres das mulheres, ganhou evidência nos últimos dias no país devido aos fatos ocorridos em um programa de reality show e nos bastidores de produções de telenovelas. Mas a grande questão é de que maneira a sociedade vem enfrentando esse tipo de crime que atinge milhares de mulheres, e como o poder público vem atuando para reprimir essa violência.

De acordo com dados da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), somente entre janeiro e março deste ano, foram registrados 786 casos de injúria, calúnia e difamação; 520 de ameaça; 290 de agressão física às mulheres, totalizando 1.596 mulheres vítimas de assédio. Para reduzir os elevados números de violência conta a mulher, a Rede de Atenção em Defesa dos Direitos da Mulher, vem realizando ações educacionais e garantindo medidas que trazem proteção da integridade física e moral do público feminino.

Com todo o aparato de órgãos e programas disponíveis para o combate a esse tipo de problema, é necessário chamar a atenção da sociedade para a importância de denunciar práticas que, diariamente, afligem as mulheres. Para a secretária executiva de políticas para as mulheres da Sejusc, Keyte Bentes, as condutas de assédio sexual ficaram “banais” e, a maioria das mulheres encara uma cantada como algo comum na sua rotina. Ela ressalta que esse tipo de comportamento, aos poucos, ganha proporções que acarretam problemas.

 

 

 

 

“Assédio não é elogio. A questão é que uma cantada pejorativa na rua ou no trabalho tornou-se comum e não é mais visto como algo que pode acarretar sérios problemas de relacionamento lá na frente. As mulheres têm vergonha de denunciar e se formos analisar, quantas delas estão nessa condição há anos e diariamente. Então é necessário refletir sobre isso porque cada vez mais temos vítimas traumatizadas por esses maus-tratos”, afirmou a secretária.

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