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Brasil tem mais de 5 mil procurados por estupro de vulnerável; Justiça já condenou maioria

SAIU NO SITE G1

 

“Quase matou minha sobrinha. Achou que tinha matado e fugiu. Nunca mais foi encontrado.”

 

O relato é de A.L., tia de uma menina de 11 anos violentada no começo de 2024 em uma cidade de Mato Grosso.

“Achou que tinha matado e largou na beira do rio. Três da manhã foi quando acharam ela, desacordada, machucada com as marcas das mãos no pescoço”, relata.

 

O homem a quem ela se refere é Fábio Júnior Sampaio, de 41 anos. Há mais de um ano, a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito.

Dias após a fuga, com Sampaio ainda foragido, A.L recorreu às redes sociais em busca de ajuda. “Nos ajudem a encontrar”, escreveu ao divulgar o cartaz de procurado no Facebook. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, ele nunca foi localizado.

“Ninguém sabe se ele foi pego ou não, porque a única notícia que tivemos é que ele sumiu”, conta a tia.

 

g1 não conseguiu falar com a defesa de Sampaio.

Fábio Júnior Sampaio é suspeito de estuprar uma menina de 11 anos no Mato Grosso. — Foto: Reprodução

Fábio Júnior Sampaio é suspeito de estuprar uma menina de 11 anos no Mato Grosso. — Foto: Reprodução

Nesta reportagem, você vai ver:

 

  • Que os mandados de prisão por estupro de vulnerável ficam, em média, quase 4 anos sem ser cumpridos;
  • Qual o impacto dessa demora na vida das vítimas e de suas famílias;
  • Quais os motivos dos mandados não serem cumpridos;
  • “Falta investimento nas polícias”, diz Secretário Nacional de Segurança Pública;
  • E como o Brasil já tem uma lei que prevê um cadastro nacional de estupradores — mas ela ainda não saiu do papel.

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