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Após romper ciclo de violência doméstica, mineira abre a própria marcenaria e fatura R$ 8 mil por mês

Saiu no site EXAME

 

Aplicativos de namoro como Tinder e Bumble estão explorando recursos extras para atrair mais mulheres da geração Z como uma tentativa para tentar reter usuárias que estão sofrendo “burnout” nas plataformas de encontros.

De acordo com o Financial Times, o Match Group, que possui mais de 40 marcas de apps do tipo, incluindo Tinder e Hinge, e Bumble, que também é dono de Badoo e Fruitz, disseram que planejam aumentar a moderação de conteúdo e introduzir outras ferramentas para melhorar as experiências das mulheres.

As pesquisas têm mostrado uma disparidade de gênero entre os usuários de aplicativos de namoro, enquanto algumas mulheres relataram preocupações sobre o recebimento de ‘material não solicitado’ e ameaças durante a utilização dos serviços.

Uma pesquisa realizada pela empresa de estudos de mercado Mintel descobriu que 47% dos homens com idades entre os 18 e os 34 anos no Reino Unido utilizaram um site ou app de encontro no ano, em comparação com 25% das mulheres da mesma idade.
Uma pesquisa de 2023 do Pew Research Center descobriu que mais da metade das mulheres com menos de 50 anos que usaram sites ou aplicativos de namoro recebeu uma mensagem ou imagem sexualmente explícita que não solicitou. Mais de 10% receberam ameaças de agressões.

Esgotamento

Ainda segundo o FT, a queda no número de usuários ocorre à medida que aumentam os relatos da chamada fadiga de aplicativos de namoro. Uma pesquisa realizada pelo Bumble, por exemplo, descobriu que 70% das mulheres que usam o aplicativo sofreram de “esgotamento”.

A resolução destes problemas é crucial para o setor, uma vez que as maiores empresas do ramo estão sob pressão para atrair de volta os investidores. As ações do Match Group, hoje com valor US$ 7,8 bilhões, e do Bumble, US$ 1,5 bilhão, caíram mais de 80% em relação às máximos de 2021, eliminando mais de US$ 40 bilhões e US$ 18 bilhões de seus respectivos valores.

Tinder, aplicativo de namoro dominante no mundo e fundado em 2012, popularizou a função que permite aos usuários aceitar ou rejeitar potenciais parceiros com o toque da tela de um smartphone. Enquanto isso, Bumble, de 2014, se posicionou como uma alternativa para as mulheres, onde elas tomavam a iniciativa de iniciar conversas.

Essa característica do Bumble, porém, acabou no final de abril. O app lançou um recurso de “movimentos de abertura”, que permitiu às mulheres adicionarem avisos aos seus perfis para que potenciais pretendentes respondessem. O produto, que a empresa disse que iria “aliviar a carga de iniciar um bate-papo”, marca uma ruptura com o modelo anterior do Bumble, que exigia que as mulheres iniciassem ativamente todas as conversas.

Nos últimos anos, o Tinder perdeu usuários para rivais menores, incluindo a marca Hinge, do Match Group, que é mais popular entre a geração Z.

O número de assinantes pagos no Tinder caiu para menos de 10 milhões no primeiro trimestre, o sexto declínio consecutivo. Os usuários ativos mensais, a maioria dos quais usa os serviços gratuitos do aplicativo, têm caído constantemente desde 2021, de acordo com dados da Sensor Tower.

 

 

Já o Bumble também mostrou queda no número de usuários ativos no primeiro trimestre, mostraram dados do serviço de rastreamento de aplicativos, embora os assinantes pagos tenham permanecido estáveis.

 

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