O título que era da representante de Utah foi passado a Savannah Gankiewicz, de 28 anos, que representava o Havaí. Só que, desde que aceitou a coroa, Savannah tem sido alvo de uma campanha de bullying nas redes sociais.

“Não sei se vocês viram nas redes sociais, mas desde que ganhei esse título, enfrentei muito bullying e assédio”, disse a atual rainha do concurso, contendo as lágrimas durante evento para ajudar vítimas do incêndio florestal em Lahaina (Havaí).

As redes sociais de Savannah foram inundadas com comentários odiosos — alguns deles, racistas — acusando a vice-campeã original de não merecer o título de Miss USA. Ameaças mais sérias sugeriam que ela fosse ferida por aceitar o papel.]

O bullying chegou até aos canais da mãe de Savannah. Uma pessoa chegou a dizer que “esperava que a sua filha levasse um tiro e morresse”. A Miss USA se defendeu afirmando que não havia assumido o posto de “forma leviana”.

Para piorar a imagem dos concursos de beleza nos EUA, dias depois da entrega da coroa de Noelia, UmaSofia Srivastava, de 17 anos, eleita Miss Teen USA, também decidiu renunciar ao título. Fontes afirmaram ao “NY Post” que o bullying por parte da organização do concurso sofrido por ela era o motivo da renúncia.

“Essa atmosfera tóxica é uma preocupação séria. Há uma necessidade urgente de intervenção em termos de comando”, afirmou a fonte.

Aumentando a polêmica, Stephanie Skinner, de 19 anos, a segunda colocada no concurso, afirmou que não deseja herdar a coroa de UmaSofia.

“Tomei a decisão de recusar. Não achei que fosse a decisão certa, considerando todas as circunstâncias”, declarou a representante de Nova York.

A organização Miss EUA tem estado envolvida em polêmicas nos últimos anos. Em 2022, concorrentes alegaram que a competição foi fraudada.

Em 2023, Max Sebrechts, marido da presidente destituída da Miss EUA, Crystle Stewart, foi acusado de enviar mensagens sexuais “indesejadas” a participantes do concurso.