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“Mulheres indígenas são banalizadas e vulgarizadas”, diz ativista

Saiu na Terra

Cinco mil mulheres indígenas de todos os estados do Brasil, além de ativistas de outros países, são aguardadas para a III Marcha das Mulheres Indígenas que acontece entre os dias 11 e 13 de setembro em Brasília (DF). Coordenado pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), o evento tem como objetivo marcar a luta feminina entre os povos originários e deve contar com a partipação da ministra Sonia Guajajara.

Uma das principais lideranças da ANMIGA à frente da Marcha é Lucimara Patté, 32 anos, do povo Xokleng, cofundadora da entidade. Formada em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ela também atua na Assessoria de Gabinete da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão responsável por promover a atenção primária à saúde e ações de saneamento aos povos indígenas, por meio da execução da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos.

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