SAIU NO SITE ELLE:
A estilista colocou como meta representar a mulher moderna, e isso implica explorar o feminismo nas suas criações.
Desde que assumiu a direção criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri provou que não está para brincadeira. Na sua primeira coleção, ela colocou na passarela uma camiseta com os dizeres “todos deveríamos ser feministas“, levando para o seu desfile uma discussão que tomava força nas ruas.
A ideia da designer por trás de inserções como essa não era entrar na crista da onda ou pegar carona em um movimento que tem mobilizado as redes sociais, mas retratar a mulher moderna em essência. “A Dior é feminina. Era isso o que as pessoas me falavam quando eu disse que estava indo para a marca. Mas, como mulher, ‘feminino’ significa algo diferente para mim do que para um homem. Feminino é sobre ser mulher, não? E eu pensei comigo mesma, se a Dior é sobre feminilidade, então é sobre mulheres. Não sobre o que era ser mulher há 50 anos, mas sobre ser mulher hoje”, afirma em entrevista para o The Guardian.
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A estilista, inclusive, diz não ter interesse algum em antigos estereótipos sobre o que é ser feminista ou sobre o movimento em si, e que existe mais de uma maneira de ser adepta do movimento.
“Feminismo para mim está relacionado com oportunidades iguais. Se eu tenho que defender alguma coisa, eu gostaria de defender esta ideia: de que se você é uma mulher, você pode ter essas oportunidades na vida”, explicou. Ela, com certeza, tem deixado o recado bem claro com suas coleções, que cada vez mais mostram o poder feminino, dentro e fora das passarelas.
PUBLICAÇÃO ORIGINAL: Maria Grazia Chiuri fala sobre a nova era feminista da Dior