Saiu no ConJur
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A ideia de uma democracia paritária no Brasil é urgente e exige comprometimento de todas e todos. Por isso, uma vez mais o tema que escolho para compartilhar com as leitoras e leitores dessa prestigiosa coluna envolve um capítulo importante do constitucionalismo feminista: a participação política das mulheres, ocupando cargos de poder, na construção do Estado Democrático de Direito brasileiro.
Embora ainda estejamos distantes de uma democracia paritária, especialmente no que diz respeito à participação de mulheres nos cargos políticos do parlamento federal brasileiro, é preciso reconhecer que o poder das mulheres tem assinatura de nossas antepassadas. Especialmente nos processos constituintes plurais, abertos e democráticos de 1933/34 e 1987/88 é possível identificar a potência da presença da inteligência feminina nos textos constitucionais respectivos.