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Representação da população preta e parda cresce na publicidade

Saiu no Meio e Mensgem

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Tema recorrentemente na sociedade, a representatividade de grupos considerados minoritários vêm sendo uma exigência cada vez mais constante dos consumidores e, claro, uma necessidade urgente de atenção das marcas – que parecem estar entendendo o recado. A Elife e a Agência SA365 divulgaram os resultados da quarta edição do estudo “Diversidade na Comunicação de Marcas em Redes Sociais”, que apontou um salto de 6 pontos percentuais na representação de pretos e pardos em postagens dos 20 maiores anunciantes do Brasil segundo a Kantar Ibope.

O levantamento tomou como base 11 mil postagens de anúncios no Instagram e Facebook das marcas. Ao todo, a representatividade chegou a 44% no ano passado, contra 38% obtido em 2020, em 11 categorias de mercado, entre elas financeiro, varejo, telecomunicações, higiene e beleza e farmacêuticas, por exemplo. Além disso, foram analisados posts que contavam não só com colorismo, mas com pessoas da comunidade LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, quando mostradas de maneira explícita.

Considerando que 56% da população brasileira se declara negra e que apenas 44% das publicações contaram com pessoas desse grupo em 2021, a pesquisa conclui que pessoas pretas e pardas ainda são subrepresentadas na comunicação quando comparadas à proporção da população. Entre os segmentos com maior representatividade estão o varejo (60%), telecomunicações (53%) e higiene e beleza (49%).

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