Saiu na Associação Paulista de Magistrados
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Os dados do projeto revelam que a ideia da promotora – que já trabalhava com o combate à violência contra a mulher por meio do Instituto Justiça de Saia – deu certo: desde o dia 31 de março de 2020 até 31 de dezembro de 2021, o Projeto Justiceiras prestou mais de 8 mil atendimentos; sendo dois mil casos de alta gravidade. Em 3.670 denúncias, era a primeira vez que a mulher buscava ajuda.
A faixa etária mais frequente de mulheres que pediram ajuda ao projeto está entre 31 e 40 anos. Metade delas não brancas (pretas, pardas ou indígenas) e boa parte (7 em cada 10 mulheres) com renda de até um salário mínimo. A maioria das mulheres (6.082) sofreram violência em casa e 2.855 moravam com o agressor.
O projeto conta com quase 8 mil mulheres voluntárias, que podem ser acionadas dependendo de cada caso. A rede de atendimento varia, basicamente, entre cinco áreas de atuação: jurídica, psicológica, assistencial, médica e acolhimento. Todo atendimento é realizado por voluntárias inscritas no projeto que desejam ajudar outras mulheres.