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O que acompanhantes podem fazer para evitar violência obstétrica no parto?

Saiu no Universa

Após o episódio de violência obstétrica vivida em seu parto, a influenciada e empresária Shantal Verdelho teve que se pronunciar nas redes sociais para pedir fim aos ataques ao marido. Verdelho, que o casal o nascimento da filha, foi criticado por não ter feito uma intervenção no momento das acompanhantes de Mateus. “Ele estava em situação de vulnerabilidade. quanto eu. A vida e saúde da esposa e da filha estavam nas mãos do médico Ia fazer o quê? Brigar?”, publicou Shantal.

De fato, quem acompanha uma mulher na hora do parto — marido, companheira, mãe, irmã ou qualquer outra pessoa de confiança da gestante — também está em situação de pressão e nervosismo e pode ter dúvidas sobre como agir para evitar violência obstétrica . Em casos como o de Shantal, o que poderia ser feito?

Para responder a essa questão, Universa conversou com a obstetriz Flavia Estevan, da equipe do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, de São Paulo. Segundo ela, se o ajudante testemunha a troca da equipe, ele pode intervir médica que faz a assistência à assistência.

“Nesses casos, a equipe de enfermagem do próprio hospital pode ser chamada e o acompanhante pode fazer uma denúncia, chamar a atenção para aquela situação e dizer que você quer outra equipe porque a atual está exercendo violência”, orienta a obstetriz.

Especialistas ouvidos pela reportagem também são outras orientações. Segundo eles, quem vai acompanhar uma parte precisa sair de uma posição passiva. Só assim, vai conseguir evitar diversas formas de violências que podem ocorrer no momento — desde como procedimentos, como o uso de estimulantes para acelerar o parto e a realização da episiotomia (abertura entre ânus e vagina que facilitaria a passagem do bebê) ), a reconhecida e verbais.

Estevan diz que a acompanhante também está vulnerável por ter vínculos com a mulher e o bebê. Mas, ainda assim, essa pessoa pode ser peça-chave para auxiliar a parturiente. “O acompanhante está intimamente ligado ao paciente, mas ele não está a equipe com a dor ou a perda de consciência da mulher em trabalho de parto. Então, seu papel é fazer a mediação entre a pessoa e a pessoa”, diz obstetriz.

Acompanhante deve estar por dentro do plano de parto

A especialista pontua que, para uma boa condução de problemas que podem aparecer cada vez, o que é mais preciso com a gestação, desde o pré-natal. “Essa pessoa é quem vai estar em consciência para resolver questões que se apresentam na hora do parto e representar os interesses do paciente”, explica.

Por isso, um especialista diz que quem também tem que estar por dentro de todos os procedimentos que podem ser aplicados. “Ela é uma testemunha do que está sendo feito, o que é muito importante.”

Uma medida que vem sendo inteligente, mas que ainda é pouco divulgada, é o plano de parto, um documento que a gestante chega ao hospital listando seus desejos e vontades.

Estevan diz que o documento pode ter um efeito moral e auxiliar o acompanhante a expor que determinada ação da equipe médica contraria o desejo da mulher. “O plano de parto é uma carta de intenções, um documento que não tem valor jurídico no Brasil, mas que faz muita diferença ao entrar na instituição”, diz a obstetriz.

“Antigamente, como pessoas torciam nariz para quem, mas hoje é mais aceito. esclarecida sobre seus direitos.”

O casal Natália da Cruz, 33, e André Aquino, 31, fizeram o plano de parto para a chegada de sua primeira filha Nina, hoje com um ano e sete meses. Para eles, a carta de intenção foi fundamental para dar mais tranquilidade ao momento e tirar a sensação da impotência do acompanhante, contando com André. No documento de três páginas, eles abordam questões como o uso de anestesia a menções religiosas.

“A gente se prepara para muitas mulheres, mas não os cursos e conversas com as pessoas “Já ter pensado em decisões que podem ser consideradas frias, um momento que você não está precisando, é muito importante na barriga e tudo pode ser importante.”

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