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Dupla jornada, discriminação, dificuldade para conciliar o trabalho e a família, violência psicológica de advogados e juízes e agressões verbais são alguns dos desafios enfrentados diariamente pelas mulheres que escolhem a magistratura como carreira, de acordo com as pesquisas que serão divulgadas no dia 4 de novembro, durante os Seminários de Pesquisas Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias.
O evento contará com a participação da juíza Maria Cândida Almeida, do Tribunal Regional da 1ª Região; da desembargadora Asta Gemignani, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região; e da assessora de pesquisas da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) Adriene Domingues Costa.
São dois levantamentos: um com 758 respondentes, aproximadamente 43% do universo dos endereços eletrônicos das magistradas trabalhistas cadastrados na base de dados do CNJ; e outro com 1.443 mulheres das 14 unidades federativas da Justiça Federal da 1ª Região.
A grande maioria está insatisfeita com a representatividade e o tratamento dado a elas. As juízas querem teletrabalho, maior presença feminina em posições de planejamento e de administração do Poder Judiciário, maior presença feminina nas instâncias superiores; a adoção de políticas especiais para as gestantes, as que têm filhos pequenos ou com deficiência, entre outros pleitos.
O detalhamento das duas pesquisas e seus resultados serão divulgados às 17h, pela juíza auxiliar da presidência do CNJ, Livia Peres, no canal do CNJ no YouTube.
Às 17h50 haverá um debate sobre as medidas que poderão ser tomadas em relação ao pleito das juízas com a participação das juízas Tani Wuster, coordenadora da Ajufe Mulheres, e Luciana Conforti, vice-presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho e presidente da Comissão Anamatra Mulheres. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.