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Em live, finalistas discutem direitos de pacientes e qualidade de vida

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Em live, finalistas discutem direitos de pacientes e qualidade de vida

A segunda live da série do Prêmio Inspiradoras 2021 reuniu as finalistas da categoria

A segunda live da série do Prêmio Inspiradoras 2021 reuniu as finalistas da categoria Informação para vida. Estiveram presentes coordenadora da Associação Areias Saúde e Cidadania (AASC), Amanda Maria de Almeida, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania/SC) e a apresentadora do canal SuperVivente, no Yutube, Jussara Del Moral. Elas contaram detalhes das suas iniciativas voltadas para conscientizar sobre a detecção precoce do câncer de mama e garantir acesso a exames preventivos, tratamentos e acolhimento. Amanda e Jussara também falaram sobre suas experiências pessoais com a doença.

A live foi mediada pela jornalista Giuliana Bergamo e teve início com a história de Amanda. Logo depois de receber o diagnóstico de câncer de mama, ela começou a atuar na AASC, uma organização não-governamental que recebia e distribuía doações, principalmente de alimentos e remédios, para a comunidade.

Amanda percebeu que ali também faltava acesso à saúde e passou a fazer parcerias e a recrutar voluntários para buscar tratamento para pessoas do local, especialmente as mulheres com câncer de mama. “A minha mãe morreu por falta de informações sobre o que era o câncer de mama. Eu descobri precocemente, deu tempo de fazer o tratamento. E pensei: por que não levar informações para as mulheres da minha comunidade?”, disse ela, que coordena a AASC desde 2015. “Começamos a fazer palestras, disponibilizar exames de mamografia. Hoje o projeto trabalha com saúde e cidadania e temos 110 voluntários. E ele ainda me tirou da depressão, da visão de falta de esperança”, conta.

Carmen, que é enfermeira de formação e foi professora de cursos de enfermagem, afirmou que sempre falava para seus alunos que, como profissionais, eles deveriam querer para seus pacientes o mesmo que queriam para eles. Ela também contou que sua mãe teve câncer de mama e conseguiu viver muitos anos mais com qualidade de vida por causa do diagnóstico precoce.

Foram essas experiências que a levaram a agilizar o atendimento aos pacientes com câncer quando foi secretária de saúde municipal de Lages (SC) e estadual de Santa Catarina. E também a criar duas leis importantes que buscam diminuir o prazo para diagnóstico e para tratamento do curso. A mais recente, a Lei dos 30 dias (n.º 13.896/2019), foi sancionada no ano passado e obriga gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar a biópsia para confirmação ou não da doença em até um mês a partir do pedido médico. Já a Lei dos 60 dias (12.732/12) prevê o início do tratamento em até dois meses a partir da confirmação diagnóstica da doença. “O tempo de espera impacta na possibilidade de cura ou de melhor qualidade de vida para o paciente com câncer. Quem tem câncer não pode esperar”, disse Carmen.

Já a paulistana Jussara Del Moral narrou a experiência de ter sido diagnosticada com câncer de mama em 2007 e, dois anos depois, descobrir que a doença assumiu a forma metastática, sem possibilidade de cura. Eu, de cadeira, posso falar, que é possível viver com câncer em estágio avançado e viver bem”.

Foi a partir dessa vontade de dar esperança a outras pessoas que ela criou o canal SuperVivente, no YouTube. No canal, que já conta com mais de 12 mil inscritos, Jussara fala das próprias experiências e se aprofunda nas dúvidas e temores dos pacientes com câncer. A programação também inclui entrevistas com profissionais da área. “Eu quero causar uma reflexão. As pessoas não precisam concordar comigo, mas acho que acendo uma chama na cabeça delas para pensarem sobre o que elas têm e como vão viver a partir daí.

Amanhã, a live reúne as finalistas da categoria Representantes Avon. Confira a seguir a programação completa.

Conheça a seguir as finalistas e a programação das próximas lives.

Entre as cerca de um milhão de empreendedoras que fazem parte da rede Avon, há diversas líderes comunitárias e mulheres que estão à frente de iniciativas de impacto social. Neste encontro, três delas vão contar sobre o que fazem e o que esperam para o futuro.

Bruna Rafaella dos Santos

Criou rodas de conversas para dar suporte a mães da comunidade e conscientizar sobre violência doméstica e sororidade.

Cyda Silva

Arrecadou cerca de 650 mechas de cabelo para fazer perucas doadas a mulheres e crianças em tratamento de câncer e outras doenças.Marielle Rezende

Criou um projeto para empoderar as mulheres que trabalham na coleta de material reciclável em Poços de Caldas (MG).

Live com finalistas da categoria

Carol Santos

Fundou o movimento Inclusivass para cobrar os direitos das mulheres com deficiência. Com o movimento, já conseguiu, por exemplo, garantir acessibilidade em alguns locais que acolhem mulheres vítimas de violência doméstica em Porto Alegre.

Dandara Rudsan

Fundou o Nepaz, um núcleo que acolhe mulheres vítimas de violência. Desde 2019, já prestou atendimento a 294 mulheres, principalmente vítimas de homotransfobia e violência doméstica.

Elizângela Baré

Conseguiu ampliar o alcance do Departamento de Mulheres e, desta forma, levar auxílio, capacitação e informação a mais mulheres indígenas do Alto Rio Negro. Ela fez parcerias para a produção e larga distribuição de uma cartilha sobre violência doméstica e sexual.

As finalistas vão contar sobre as iniciativas que contribuam para promover, dentro dos sistemas jurídico e legislativo, a emancipação das mulheres e meninas em situação de violência.

Anne Wilians e Gabriela Manssur

Em 2020, a dupla criou o Justiceiras, uma rede de apoio online que ajuda mulheres em situação de vulnerabilidade oferecendo orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e escuta ativa através das redes sociais.

Lívia Sant’Anna Vaz

Ela concentra seu trabalho na defesa dos direitos das mulheres negras.Criou o Mapa do Racismo e da Intolerância Religiosa, um aplicativo que leva as denúncias desse tipo de crimes diretamente ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Myllena Calasans

Atua na articulação entre o Consórcio Lei Maria da Penha e o poder público, especialmente o Congresso, vigiando e agindo em defesa da Lei Maria da Penha para evitar que ela seja enfraquecida.

As candidatas da categoria vão apresentar suas iniciativas que promovem a equidade de gênero e a autonomia das mulheres.

Luiza Batista

Á frente da Fenatrad, ampliou o debate sobre maneiras de combater o trabalho doméstico análogo à escravidão. Também articulou a realização de um curso sobre direitos trabalhistas pelo WhastApp, já feito por 700 empregadas domésticas de vários estados.

Selma dos Santos Dealdina

Organizou o livro Mulheres Quilombolas, que teve a participação de mais 17 mulheres.. Essa é a primeira publicação que deu destaque à voz feminina quilombola. Mais de 2,6 mil cópias do livro já foram vendidas.

Watatakalu Yawalapiti

Como coordenadora da Atix-Mulher, viabilizou projetos de produção sustentável de produtos importantes para a cultura e a renda das famílias indígenas. Também construiu a primeira Casa das Mulheres no Xingu.

Nesta conversa, atletas e artistas contam como usam seus talentos para fazer reverberar conscientização sobre equidade de gênero e de raça.

Aretha Duarte

Para cobrir parte dos gastos com a viagem ao Everest, ela coletou materiais recicláveis durante 13 meses. Ao todo, foram 130 toneladas arrecadadas. No dia 23 de maio de 2021, ela se tornou a primeira negra latino-americana a atingir o topo do Everest.

Cherna

Depois de sofrer ataques na internet por ser a única mulher indicada como melhor jogadora de Rainbow Six, criou a Associação Feminina de Gaming Brasil para apoiar outras mulheres ciberesportivas com suporte psicológico, jurídico e de treinamentos.

Mel Duarte

Ela tem cinco livros publicados e seus poemas que trazem empoderamento negro e feminino. Também foi a primeira mulher a vencer a competição internacional Rio Poetry Slam. Ela é ainda uma das fundadoras do Slam das Minas em São Paulo.

O Prêmio Inspiradoras 2021 é promovido pelo Universa, plataforma feminina do UOL, e o Instituto Avon, organização da sociedade civil que realiza ações e apoia projetos para fortalecer a mulher brasileira.

O foco da premiação está em três principais causas: violência contra a mulher, câncer de mama e equidade de gênero. Cada causa é representada em duas categorias e há ainda uma categoria para representantes Avon que realizam trabalhos de impacto social.

Durante o mês de outubro, todas as finalistas foram reveladas e a votação online está aberta para o público em geral. Além disso, um corpo especializado de jurados será convidado a escolher as vencedoras. Os nomes delas serão revelados em um evento marcado para o dia 23 de novembro. Haverá também menção honrosa a uma mulher que tenha se destacado no enfrentamento à covid-19.

 

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