Saiu no site Glamour:
A iniciativa #ApitoContraOAssedio partiu depois que três amigas presenciaram cenas de assédios 214
Em 2016, durante o Carnaval, Lia Marques presenciou uma cena de assédio contra uma mulher que curtia a festa em São Luiz do Paraitinga – e decidiu que esta seria a hora de não se calar mais. “Nesta época do ano as pessoas perdem a noção e é preciso dar um basta. Reforçar aos homens que são as mulheres que determinam os limites e não está permitido ultrapassar essa linha”, comenta.
Foi assim que nasceu a campanha “Apito Contra o Assédio”. Lia se uniu a outras duas amigas, Marina Gabos e Amanda Cursino, e sugeriram a outras mulheres utilizarem um apito para se protegerem contra o desrespeito, chamar a atenção e coibir assédios e exageros. O som empodera as garotas e se transforma em escudo contra os excessos. Mara, né?
A ação funciona da seguinte forma: o cara passou dos limites? Apita. Invadiu seu espaço sem ser convidado? Apita. Está se sentindo ameaçada? Apita.
Em parceria com a Skol, alguns blocos pelo país receberão o #ApitoDeRespeito neste sábado, 18, que serão distribuídos para os foliões junto com bexigas com mensagens incentivando o respeito na festa, como “Seu Respeito Me Deu Onda” ou “O carnaval é redondo, mas respeite meu quadrado”. Tudo isso faz parte da iniciativa #ApitoContraOAssédio.
“Nós fizemos um vídeo sugerindo o uso de um apito e soltamos a campanha na internet. A repercussão foi crescendo e muitas pessoas se engajaram. Quando a Skol nos procurou ficamos orgulhosas, é muito legal ter uma marca apoiando a nossa causa porque a ideia é espalhar isso pelo Brasil”, conta Lia.
“Há algum tempo, a Skol vem incorporando essa mensagem de respeito, inclusão e valorização da diversidade. E estamos aprendendo muito com esse processo. Desde a Parada LGBT de São Paulo, tem sido uma jornada muito humana e que ainda irá render muito. O carnaval não poderia ficar de fora e queríamos fazer algo. Quando soubemos do projeto da Lia, Marina e Amanda, quisemos entender como participar. Junto com as meninas encontramos uma forma de começar a dar mais visibilidade à essa questão e aproveitar para incentivar todas as pessoas a se divertir com mais respeito”, comenta Maria Fernanda de Albuquerque, diretora de marketing de Skol.