Saiu na GSHOW
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O Gshow conversou com duas mulheres que integram esse time em Manaus.
O Jiu-jitsu, também conhecido como “Arte Suave”, está cada vez mais sendo praticado por mulheres e os motivos são muitos. O tatame da academia GFTEAM Norte Fight, por exemplo, é um ótimo indicador dessa manifestação, pois recebe novas alunas de Jiu-jitsu desde 2018. Para saber mais sobre essa iniciativa, o Gshow conversou com duas mulheres que integram esse time.
Uma delas é a faixa marrom Waleska Castro, instrutora que comanda o time feminino. Ela e o marido Robert Faulkner, que é professor faixa preta e responsável pela academia, tiveram a ideia de criar a turma de Jiu-jitsu só para mulheres.
“Eu não gostava de Jiu-jitsu, porque não tinha um horário só para nós, mulheres. Então, acabava treinando com homens, que são mais fortes. Querendo ou não, existe uma diferença de força, tamanho e tudo mais. Foi então que decidimos criar uma turma somente para o outro público”, explicou Waleska.
Waleska e Robert — Foto: Divulgação
Instrutora Waleska Castro — Foto: Divulgacação
Entre os golpes mais usados nessa luta de chão, como a guilhotina, a chave de braço e o mata Leão, as alunas aprendem formas de imobilização para a defesa pessoal, mas não só. O esporte traz muitos outros benefícios para as praticantes. Segundo Waleska, muitas mulheres acabam procurando a arte marcial para uma melhora na saúde mental.
“A maioria das minhas alunas tem depressão, e o Jiu-jitsu ajuda muito a ocupar a mente delas. Posso dizer que somos uma família, porque existe um acompanhamento nosso. A gente faz o treino não só físico, mas também o da mente”, ressalta a instrutora.
Mulheres no Jiu-jitsu — Foto: Divulgação
Uma das alunas do casal é Jéssica Guerreiro. Ela começou na academia ainda como faixa branca e, hoje em dia, é faixa roxa e instrutora infantil de Jiu-jitsu.
“Muitas mulheres puderam conhecer esse esporte através deles e eu sou muito grata por isso. O Jiu-jitsu transformou a minha vida, porque eu vivo dele hoje. No início, procurei por uma questão estética, mas agora sou atleta e instrutora. É um esporte que pode transformar a vida das mulheres”, destaca Jéssica.
Jéssica e a instrutora Waleska — Foto: Divulgação
Jéssica Guerreiro na academia de Jiu-jitsu — Foto: Divulgação
Atualmente, o time exclusivamente feminino possui 70 alunas de diferentes idades, incluindo, competidoras ativas. Jéssica é uma delas, que acumula o título de campeã amazonense e melhor do ano pela sua categoria.
“Na academia, temos cerca de 12 atletas que irão competir no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu desse ano. Vamos representar o Amazonas e contamos com a torcida de todos”.