Saiu no IMPARCIAL
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O Brasil conta atualmente com 24 milhões de mulheres empreendendo. A maioria delas começaram pela necessidade de aumentar uma renda, alcançar a independência financeira ou como uma medida de combate ao desemprego. Contudo, empreender não é uma tarefa fácil, além dos desafios diários que todo empreendedor precisa lidar, existem obstáculos que mulheres empreendedoras enfrentam, como o preconceito – menos de 10% das empresas lideradas por mulheres recebem investimento externo – e a dupla jornada. Hoje, elas também precisam encarar mais um impasse, a pandemia gerada pela COVID-19.
É certo que a economia brasileira sofreu impactos significativos devido ao novo coronavírus, e a classe que empreende também sentiu fortemente o reflexo desta crise. Para sobreviver em meio ao caos atual, reinventar, adaptar e remodelar fizeram parte das ações a serem tomadas dentro deste cenário de incertezas. As crises podem ser vistas também como oportunidades e ensinamentos. A partir dessa grande dificuldade mundial essas mulheres sobreviveram, aprenderam, se reposicionaram e não desistiram.
Agora vamos aos dados: segundo uma pesquisa do SEBRAE com a FGV, 71% das mulheres usam redes sociais, aplicativos e a internet para vender seus produtos e serviços. Em contrapartida, só 63% dos homens usam essas ferramentas.
A vantagem feminina também permanece quando analisado o uso de delivery e as mudanças feitas nos produtos e serviços das empresas. As entregas foram implementadas em 19% dos negócios administrados por mulheres e 14% nos dos homens. Em relação à inovação, 11% das empreendedoras disseram ter inovado em seus negócios durante a crise, enquanto somente 7% dos homens declararam ter feito alguma mudança nesse sentido.