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Evento global, de três dias, convocado pela ONU Mulheres, baseia-se na participação da sociedade civil e conta com o apoio dos Governos do México e da França; segunda parte do Fórum será realizada de 30 de junho a 2 de julho, em Paris.
Evento global, de três dias, convocado pela ONU Mulheres, baseia-se na participação da sociedade civil e conta com o apoio dos Governos do México e da França; segunda parte do Fórum será realizada de 30 de junho a 2 de julho, em Paris.
Várias décadas após realizar a histórica Conferência Mundial sobre Mulheres, em 1975, a Cidade do México reabre suas portas, nesta segunda-feira, 29 de março, para o Fórum Geração Igualdade sobre direitos de meninas e mulheres e igualdade de gênero.
Esta será a primeira etapa do evento, que culminará com o Fórum Geração Igualdade em Paris, no final de junho. Dentre os participantes da conferência por internet está o secretário-geral da ONU, António Guterres.
Parlamentos
Os organizadores afirmam que o encontro quer lançar “ações ousadas, concretas e transformadoras para alcançar progresso
imediato e irreversível na igualdade de gênero”. Se nada for feito, só haverá paridade, por exemplo, entre homens e mulheres em Parlamentos pelo mundo, no ano de 2150.
No momento, a distribuição de assentos continua sendo 25% para mulheres e 75% para homens.
O México ao lado da Suécia, da Espanha e do Canadá é uma das poucas nações que fomentam uma “política exterior feminista”, que busca a paridade dentro de seus serviços de relações exteriores.
Pandemia
Representantes de governos em todo o mundo pretendem anunciar novos compromissos na promoção dos direitos de meninas e mulheres durante o evento na Cidade do México.
O Fórum Geração Igualdade também iniciará uma coalizão com ativistas, feministas, jovens e aliados para alcançar as mudanças necessárias e transformadoras para a próxima geração.
O evento ocorre um ano após o início da pandemia da Covid-19, que levou a um aumento dos casos de violência de gênero e violência doméstica no mundo. Com a crise global de saúde, piorou também a discrepância econômica entre homens e mulheres.