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Mulheres mandam bem na tecnologia em um mundo que vê gênero como estigma.

Saiu na TILT

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Dar início a InfoPreta foi muito difícil, levando em consideração as circunstâncias apresentadas pela vida. Eu era “buh”, uma mulher negra, lésbica, totalmente fora do padrão, nerd e, ainda por cima, tentando entrar em uma área na qual muita gente não me via.

Desde o começo, meu sonho era ser da indústria e aprender os processos, para depois migrar para a área da tecnologia. Eu planejava entender e desenvolver melhor a parte de UX (experiência do usuário) porque desde criança eu observava a dificuldade de algumas pessoas em utilizar a tecnologia.

A InfoPreta foi criada com o objetivo de ser um espaço de valorização das mulheres. Além disso, foi idealizada como um lugar para focar em mulheres negras, sendo base de um crescimento em terreno fértil. Sempre foi e sempre será uma empresa de e para essas figuras.

Mas algumas coisas mudaram no caminho. Ou melhor, enquanto eu e a IP caminhávamos, me encontrei e me entendi.

Sempre me vi como Akin, e estar em um corpo que não correspondia com quem eu era foi uma grande luta. Após a transição de gênero, entrei em um limbo gigante chamado “como a sociedade me vê?”, porque para a maioria das pessoas sou visto como um homem negro, periférico, rústico, agressivo e sem conhecimentos básicos.

E, então, encontrei mais um desafio. Como romper essa lógica da sociedade em relação à maneira a qual me vejo e como quero ser visto? Como mostrar à sociedade que o gênero é muito mais do que masculino e feminino?

Sou um homem trans não-binário e isso significa que, para mim, as pessoas são seus nomes e suas personalidades, e não o sexo biológico que elas apresentam. Porém, não é assim para toda a sociedade.

Constantemente somos colocados em caixinhas, espaços nos quais esperam que cada pessoa assuma um modo de ser, de agir, gostos, hobbies e tudo mais que se refere a sua existência de acordo com o gênero que lhe é imposto.

Tecnologia também é coisa de mulher

Vários estereótipos em relação aos gêneros já foram quebrados. A sociedade muda constantemente e a luta pela igualdade é cada vez mais forte e presente em diferentes esferas.

Mesmo com algumas mudanças significativas na minha trajetória, uma coisa em mim nunca mudou: o desejo de fazer da InfoPreta um lugar que valoriza e promove o trabalho e o empoderamento das mulheres.

O que move a IP é tornar a tecnologia um espaço para todes. E, na verdade, as mulheres sempre estiveram presentes na área, sendo pioneiras em invenções e protagonistas em várias descobertas que fizeram história. Mas, ao longo dos anos, a participação feminina diminuiu, e a hostilidade, a falta de perspectiva na carreira e o constante isolamento são algumas das causas.

O trabalho das mulheres na ciência e na tecnologia revolucionou o mundo, por isso acreditamos que é importante falar sobre como as questões de gênero se tornam barreiras para que elas ocupem determinados espaços. E, para celebrar a trajetória feminina nessas áreas, selecionamos cinco mulheres e seus trabalhos e descobertas que impactaram a história. Confira!

Veja a Matéria Completa Aqui!

 

 

 

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