Saiu o VIVA BEM
Veja a Publicação Original
“As mulheres só se preocupam com a gravidez e não estão nem aí para o HIV.”
Essa é a frase que eu mais ouço quando o assunto é HIV entre mulheres cisgênero.
Quem tem seu primeiro contato com os dados epidemiológicos da epidemia de HIV no Brasil, até fica com vontade de acreditar que a tal despreocupação feminina faria sentido, mas é nos detalhes que percebemos o real tamanho dessa questão para a saúde pública brasileira. Para o senso comum, HIV é coisa de homens gays e pessoas transexuais. De fato, enquanto no Brasil a prevalência dessa infecção nesses dois grupos está em torno de 20 a 30%, entre mulheres cisgênero ela não chega nem a 1%. Além disso, segundo o Boletim Epidemiológico de HIV de 2020 publicado pelo Ministério da Saúde, na última década a taxa de detecção de casos de Aids vem diminuindo na população feminina em todas as .