Saiu no HYPENESS
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Ela foi musa nos anos noventa por causa do seu biotipo: seios fartos e cintura fininha. Não, não estamos falando da Pamela Anderson, mas sim, de uma brasileira. Cida Marques estampou três capas da Playboy , investigada como atriz e apresentadora. Em 2021, em entrevista para a revista Quem, falou sobre os tempos de ouro e o motivo para ter se desejado da televisão.
“Eu não me preocupava com a ‘grandiosidade do título’, com ter feito tantas capas de revistas e ter trabalhado com tanta gente boa na TV. Isso só me fez acreditar mais em mim. Então, de menina feia passei a ser uma das mulheres mais lindas do Brasil (risos) . Aproveitei e curti todos os bons momentos que a fama e o sucesso do meu trabalho me proporcionaram ” , relembra.
– Reportagem gordofóbica da Globo que viralizou mostra que muita coisa mudou desde os anos 90
Há também amarguras na fama. Cida contou sobre os preconceitos que precisou enfrentar ao investir na carreira de atriz. Formada em Artes Cênicas, ela conta que tinha dificuldades para conseguir papéis que não eram da “mulher sensual” . Isso a recusar trabalhos e, com o tempo, se distanciar das telinhas.
“Não tinha como tirar o rótulo de sexy repetindo os personagens, então optei em não fazer mais TV até chegar o dia em que fosse diferente e desafiador. Quando questionava a possibilidade de outros personagens, mais complexos e interessantes, entravam as indiretas e assédios para ganhar o papel. Com o tempo isso vai minando a paciência e bom humor de qualquer mulher que saiba onde quer estar e não aceita qualquer coisa para aparecer somente”, relembrou Cida.