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Após denúncias, Cherna cria associação de ajuda às mulheres nos eSports

Saiu no GLOBO ESPORTES

Veja a Publicação Original.

A onda de denúncias nos eSports com casos de violência sexual, abusos e machismo fez com que Danielle “Cherna”, uma das principais jogadoras de Rainbow Six Siege, se mobilizasse para a criação da Associação Feminina de Gaming Brasil (AFGB) , organização sem fins lucrativos que tem a missão de proteger todas as mulheres que estão no cenário de esportes eletrônicos e games do país. O objetivo é dar respaldo jurídico e assistência psicológica para vítimas de qualquer tipo de violência de gênero e raça, com profissionais do meio, além de fomentar ainda mais a entrada de mulheres nesse mercado de trabalho com ações e propostas junto ao governo ou entidades privadas do meio – com atuação sempre independente. A AFGB ainda pretende chamar outras mulheres de destaque dos eSports nacional para compor o quadro de membros ao lado de Cherna.

A jogadora foi uma das que vieram a público durante a onda de “exposed” no começo deste mês de janeiro. Em sua conta no Twitter, a pro player denunciou o técnico Marcos “Dryx”, que já passou pelo R6 e atuava até então no cenário de Valorant, de assédio moral e sexual. A jogadora acionou um advogado e moverá uma ação judicial contra o treinador. Enquanto isso, ela – junto do seu assessor Thiago Carvalho – criou a AFGB com o intuito de colocar o discurso em prática tendo em vista a proteção das mulheres do cenário.

Em contato exclusivo com o ge, Cherna reforçou sobre a necessidade de se fundar a AFGB, movimento inédito dentro dos eSports brasileiro.

– É fazer com que as mulheres não tenham medo e não se sintam sozinhas. Estamos aqui juntas, para lutar por uma causa que sempre esteve de baixo dos panos e queremos mostrar o poder feminino perante tudo isso.

Cherna é rosto e voz da AFGB, mas conta com o apoio de Thiago. Por ter sido o assessor dela ao longo da carreira, ele viu na onda de denúncias a necessidade de se ter alguma mobilização para que as mulheres não fiquem expostas a essas violências.

A dupla trabalha conjuntamente, com Thiago entendendo seu lugar de fala enquanto homem e aliado. Para ele, é necessário que a AFGB tenha “um papel de proteção, suporte e pedagógico orientando o cenário e os campeonatos, e dar uma outra visão a essas questões [de violência de gênero e raça]”.

– Tenho o objetivo de estruturar o projeto tendo em vista parcerias e também ser um órgão fiscalizador, acompanhar e receber denúncias para sim tentarmos reeducar as equipes para os campeonatos – comentou o cofundador.

Veja  a Matéria Completa Aqui!

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