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Dados relevados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) revelam que os números de feminicídios no estado não param de crescer. Nos últimos cinco anos, os assassinatos de mulheres motivados por discriminação de gênero aumentaram 70%.
A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assassinada a facadas pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, na última quinta-feira (24), foi uma das vítimas de feminicídio no estado. O crime aconteceu na frente das três filhas do casal.
O TJ levantou que 174 mulheres foram mortas no estado em 2019. Nos três anos anteriores, o órgão registrou 89, 88 e 54 assassinatos, respectivamente. Os dados de 2020 ainda estão sendo contabilizados.
Em valores absolutos, números de violência contra mulheres no estado do Rio de Janeiro neste ano são: 1.935 lesões corporais, 900 ameaças, 230 casos de vias de fato (atos de agressão que não produzem marcas físicas) e 156 registros de injúria.