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Difícil encontrar uma mulher que não tenha vivenciado uma relação abusiva. Das cenas de ciúmes ao feminicídio, essas são marcas de relacionamentos sustentados no poder de um sobre o outro, em vez de afeto e respeito. Também não é fácil o caminho para sair de um enredo de violência, muitas vezes naturalizado ou forjado como ato de amor. Mas é, sim, possível mudar o rumo dessa história e não voltar para o abusador.
Pôr fim a um relacionamento abusivo, porém, não está nas mãos apenas da mulher vítima da violência. Ela precisa de suporte, tanto da família e amigos quanto do poder público. Com acolhimento, sem julgamentos.
Renata Bravo, mestra em Direitos e Garantias Fundamentais e idealizadora do coletivo Juntas e Seguras, diz que o grupo criado para dar apoio a meninas e mulheres na pandemia é uma alternativa, inclusive com indicações de locais para buscar ajuda.
Renata, que também é articulista em A Gazeta, reconhece, no entanto, que não se trata de uma tarefa supersimples.