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O Senado dos Estados Unidos, de maioria republicana, confirmou nesta segunda-feira (26) a indicada do presidente Donald Trump, Amy Coney Barrett, como a próxima juíza da Suprema Corte, uma medida que inclinará a corte ainda mais para a direita nos próximos anos.
Nenhum candidato à Suprema Corte foi confirmado pelo Senado tão perto de uma eleição presidencial, com mais de 58 milhões de votos antecipados já registrados antes do dia da eleição, em 3 de novembro.
A pressa para confirmar Barrett dividiu amargamente parlamentares democratas e republicanos, que devem seguir suas linhas partidárias na votação final. Trump disse repetidamente que deseja que Barrett vote em qualquer caso relacionado às eleições que chegue ao tribunal.
Com os republicanos controlando o Senado por 53 votos a 47 e nenhum indicativo de uma revolta interna contra a juíza conservadora que sucederá a juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, já era esperada a aprovação de Barrett para assumir um cargo vitalício na corte, apesar da ampla oposição dos democratas.