Saiu no Site FOLHA DE PERNAMBUCO.
Veja a Publicação original. Às vésperas de uma eleição que pode aplicar pela primeira vez reserva financeira para candidatos negros, a Justiça Eleitoral ainda tem dificuldade de fiscalizar outra cota, a de gênero.
Dados de prestação de contas das eleições de 2018 mostram desproporcionalidade entre gastos de candidatas e candidatos no estado de São Paulo, com mulheres gastando até 20 vezes mais para cada voto conquistado. Em 2014, a disparidade nesse quesito era significativamente menor, embora o valor total destinado às candidatas tenha crescido no último pleito.
Os resultados levam a duas possíveis conclusões. Uma delas é que a simples destinação de recursos para as candidatas, sem o apoio da estrutura partidária, pode não ser suficiente para aumentar significativamente a representatividade das mulheres na política, embora contribua para isso.
gêneros na mesma proporção (no mínimo 30%).
Carlotti, que também é consultor, tem colaborado voluntariamente com o Ministério Público Eleitoral em São Paulo com análises que buscam encontrar suspeitas de candidaturas de laranjas.
Ele alerta que, se não houver uma fiscalização neste ano, o mesmo problema das eleições anteriores pode se repetir, agora com a cota.