Saiu na Jovem Pan.
Veja a Publicação original. Como se o ano de 2020 já não tivesse peculiaridades suficientes, ainda será cunhado como aquele em que o mundo se viu tolhido da presença da Juíza da Suprema Corte norte americana Ruth Bader Ginsburg, cuja história foi refletida recentemente em filmes como “Suprema” e “A juíza”. Evidente que não me refiro à sua presença física, haja vista que a profundidade e magnitude dos seus ensinamentos, discussões, postura, perseverança e coragem se perpetuarão não apenas entre os operadores do Direito. Rotulá-la com uma causa específica não faz jus à imensidão intelectual e visão à frente de seu tempo, aliada a uma rara sensibilidade humana conjugada a uma técnica impecável, sendo que qualquer adjetivo que não remeta à genialidade deve ser de plano desconsiderado.