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Quatro anos após o início do movimento norte-americano #MeToo, que resultou na prisão do produtor Harvey Weinstein por assédio sexual, um grupo de advogadas brasileiras inspirou-se na iniciativa para denunciar casos de assédio sexual no país.
Coordenado pelas advogadas Isabel Del Monde, Marina Ganzaroli, Gabriela Souza e Luana Pires em parceira com o projeto Justiceiras, o movimento #MetooBrazil chega com a proposta de coletar denúncias de assédio sexual e oferecer apoio jurídico e psicológico. No site, as mulheres podem fazer seu relato ou oferecer-se como voluntárias.
Sem lugar seguro: quarentena expõe crise de violência doméstica no país
“Queremos evitar que as mulheres sejam abusadas no mercado de trabalho, especialmente no cinema e na indústria da moda”, explica a promotora de justiça Gabriela Manssur, que também é idealizadora do Projeto Justiceiras, que oferce apoio jurídico e psicológico para mulheres vítimas de violência doméstica.
O projeto surge logo depois das denúncias de assédio sexual contra o curador de festivais internacionais e produtor de filmes Gustavo Beck, cujo nome é referência na indústria cinematográfica da América Latina.
Saiba como denunciar casos de violência doméstica na quarentena
Com a quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, os casos de violência doméstica aumentaram. “Com a maior presença do homem e da mulher em casa, a incidência vai se intensificando. Outra característica que estamos observando é o uso de álcool e outras drogas, que potencializam a violência”, diz Alice Bianchini, vice-presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada. O mesmo é válido para violência contra vulneráveis – idosos, crianças e deficientes.