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Impedidas: machismo e violência no futebol

Saiu no site Diário de Pernambuco.

Veja publicação original. Impedidas: machismo e violência no futebol

Mansplaining. A expressão remete a um comportamento tipicamente machista. Numa interpretação livre, retrata a situação em que um homem quer ensinar a uma mulher, de forma extremamente didática, algo que ela já sabe. Como se ela não pudesse entender sozinha porque, para ele, ela não teria capacidade intelectual para compreender o assunto. Nega-se a vez, ignora-se a voz. Um comportamento intrínseco ao futebol, um dos redutos mais machistas da sociedade brasileira. Em “Impedidas: machismo e violência no futebol”, a repórter Camila Alves conta histórias de mulheres jogadoras, técnicas, árbitras e diretoras, para mostrar que as barreiras do preconceito seguem intactas, apesar da luta que elas travam para ocupar o espaço que têm direito. Do assédio sexual ao grito de liberdade, é preciso entender que o jogo vai muito além dos 90 minutos, muito além do campo. É marcado pelo sofrimento de quem tenta vencer na vida com as chuteiras nos pés no Brasil, o país do futebol. Não para as mulheres.

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