Saiu no site Exame
Veja publicação original no site Exame: Vamos voltar ao escritório – mas é melhor não esquecer das crianças.
No plano para a flexibilização da quarentena e retomada das atividades no Estado de São Paulo, mais uma preocupação: se os pais forem convocados para voltar ao escritório, como ficam as crianças?
Enquanto o comércio volta a abrir suas portas e aos poucos as empresas dão passos para garantir um retorno seguro à suas sedes, a volta às aulas está prevista para setembro – e com rodízio de alunos.
Para os pais que já passaram pelo estresse de adequar suas demandas do trabalho à rotina de aulas online e cuidados com os filhos, essa retomada gradual apresenta um novo desafio.
“Já lidamos com tanta incerteza no momento, mas não podemos ter incerteza com o cuidado dos filhos. Você, como pai e mãe, está disposto a mão de muitas coisas para si, mas para o seu filho não”, comenta Flavia Deutsch Gotfryd, cofundadora da startup Theia, que oferece serviços de apoio aos pais.
No entanto, no contexto do alto desemprego, a empreendedora alerta que muitos vão cometer um grande erro quando a empresa propor o retorno ao escritório: dizer que estão preparados para voltar.
Comunicar sua verdadeira necessidade dentro de casa e negociar com o empregador um caminho para atender às demandas do trabalho e dos cuidados dos filhos será essencial. E pode facilitar o trabalho de todos.