Saiu no site CASA VOGUE
Veja publicação no site original: MASP adquire 296 obras de artistas femininas
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Em 2019, museu bateu recorde de público com a programação “Histórias das mulheres, histórias feministas”
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Em 2017, um pôster criado pelo coletivo feminista Guerilla Girls questionava: “As mulheres precisam estar nuas para entrar no Museu de Arte de São Paulo?”. À época, a obra causou polêmica ao divulgar que apenas 6% dos artistas em cartaz no MASP eram mulheres, enquanto 60% dos nus eram de corpos femininos, segundo dados da própria instituição.
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A resposta veio dois anos depois. Ao longo de 2019, o MASP dedicou toda sua a programação ao eixo temático “Histórias das mulheres, histórias feministas”, com exposições, publicações, oficinas, cursos e palestras voltadas ao protagonismo feminino nas artes. Para aumentar a presença de artistas mulheres no acervo, o museu adquiriu 296 obras de 21 artistas contemporâneas, um coletivo e artistas do século 19.
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Além de todas as aquisições, um comodato da obra “Composição (Figura só)”, 1930, de Tarsila do Amaral, possibilitou que a obra fosse agregada ao acervo do museu. Atualmente, ela pode ser vista em um dos cavaletes da exposição de longa duração “Acervo em Transformação”.
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“Esse é um passo histórico para o museu rumo a uma representação menos desigual na História da Arte em nosso acervo, conhecido principalmente pelas presenças brancas, masculinas e de origem europeia”, destacou a curadora Isabella Rjeille, responsável pela maioria das aquisições.
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Entre as obras adquiridas, estão artistas como Aline Motta, Carolina Caycedo, Leonor Antunes, Serigrafistas Queer e Virgínia de Medeiros, além de artistas do Egito, Grã Bretanha, Marrocos, Império Otomano, Filipinas, Estados Unidos e Uzbequistão. “O impacto dessas aquisições vai de encontro a missão do museu ao se tornar, cada vez mais, uma instituição inclusiva, diversa e plural”, diz Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP.
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