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MÃE DE ELIZA SAMUDIO: FIM DE CONTRATO DE GOLEIRO BRUNO FOI ‘DECISÃO SENSATA’

Saiu no site ÉPOCA

 

Veja publicação no site original:  MÃE DE ELIZA SAMUDIO: FIM DE CONTRATO DE GOLEIRO BRUNO FOI ‘DECISÃO SENSATA’

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Após a perda de patrocínios e dos protestos, direção do Operário de Várzea Grande, no Mato Grosso, desistiu de negociar com jogador

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Por Paolla Serra

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A mãe de Eliza Samudio, Sonia Moura, se diz “aliviada” depois do anúncio da desistência da direção do Operário-MT em assinar contrato com o goleiro Bruno. Os dirigentes do time alegaram que a decisão foi tomada após a perda de patrocínios e dos protestos. Bruno foi preso há nove anos, quando atuava pelo Flamengo. Três anos depois, o goleiro acabou condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza.

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O goleiro Bruno estava em negociação com o Operário-MT Foto: Cristiane Mattos / AFP
O goleiro Bruno estava em negociação com o Operário-MT Foto: Cristiane Mattos / AFP

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“Foi uma decisão muito sensata. Ele tem que trabalhar? Tem, mas dentro de um campo de futebol. Ele não pode ser um ídolo do esporte, isso seria uma vergonha – tanto para os outros jogadores, para os torcedores, para os pais de família que respeitam as mulheres que têm dentro de casa”, critica.

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Sonia, que cuida do filho de Eliza e Bruno, com 9 anos, diz acompanhar as movimentações processuais do caso e as notícias sobre as possíveis contratações do goleiro. A aposentada conta ainda estar “indignada” com a concessão da progressão de pena ao regime semiaberto.

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Eliza Samúdio, que foi morta pelo goleiro Bruno Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Eliza Samúdio, que foi morta pelo goleiro Bruno Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo

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“As pessoas dizem que ele cumpriu a pena, mas se foi condenado a mais de 20 anos, por que ficou menos da metade disso? Ele tem direitos? Mas que direitos meu neto tem de crescer com a mãe? Ou que direitos eu tenho de ao menos conseguir enterrar o corpo da minha filha?”, lamenta.

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Na terça-feira (21), na estreia do time no campeonato estadual, um grupo de mulheres protestou em frente ao estádio sobre as negociações que o Operários-MT estava tendo com o goleiro. Para Sonia, foi um ato de “solidariedade”.

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Gupo de mulheres protestou com cartazes em frente ao Estádio Dito Souza, em Várzea Grande Foto: TVCA/Reprodução
Gupo de mulheres protestou com cartazes em frente ao Estádio Dito Souza, em Várzea Grande Foto: TVCA/Reprodução

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“Tem gente que defende, diz que ele errou e merece ser perdoado por isso. Mas erros têm conserto. O que ele fez foi cometer um crime cruel. Vê-lo jogando bola representa uma completa falta de justiça e a certeza de impunidade”, atacou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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