Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE
Veja publicação original: Atriz Adèle Haenel acusa diretor de assediá-la aos 12 anos
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Premiada em “Os Combatentes” e “120 Batimentos Por Minuto”, a atriz quebrou o silêncio sobre assédio. O diretor Christophe Ruggia desmentiu as acusações
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A atriz Adèle Haenel acusou publicamente o diretor Christophe Ruggia de assédio sexual por meio de um artigo publicado pelo jornal online Mediapart. Premiada com dois César (os Óscares franceses), ela conta que começou a ser assediada aos 12 anos, após ser escolhida para o que seria o seu primeiro filme, Les Diables (2002). Na época, o diretor tinha 36 anos.
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Adèle é conhecida pelos filmes como Apollonide – Memórias de Um Bordel, Os Combatentes, 120 Batimentos Por Minuto e Portrait de la jeune fille en feu, premiado no último Festival de Cannes.
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O artigo descreve um “assédio sexual permanente” entre 2001 e 2004, quando tinha 15 anos, envolvendo desde toques em várias partes do corpo a beijos forçados no pescoço, no apartamento do realizador ou em viagens para festivais de cinema.
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A investigação do Mediapart demorou seis meses e foram entrevistadas mais de 30 pessoas ligadas à atriz e ao diretor. O jornal diz ter documentos que corroboram com as acusações, incluindo cartas de amor enviadas por Ruggia.
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Agora com 30 anos, Adèle tomou a decisão de revelar o que aconteceu após ver Leaving Neverland, o documentário sobre os alegados abusos de Michael Jackson. Embora rejeite apresentar queixa porque acredita que “a justiça ignora vítimas na sua situação”, a atriz diz esperar “denunciar o sistema de silêncio e cumplicidade que torna esta [conduta] possível”.
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Em declaração enviada pelos seus advogados, o diretor diz que “desmente categoricamente” qualquer conduta imprópria e que apenas existiu um “relacionamento profissional e afetuoso”, além de considerar o artigo uma difamação.
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