Saiu no site ONU BRASIL
Veja publicação original: Mulheres refugiadas compartilham experiências sobre empreendedorismo em São Paulo
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No Museu da Imigração de São Paulo, workshop do Projeto Empoderando Refugiadas reuniu na última segunda-feira (28) mulheres refugiadas e profissionais do mercado para um debate sobre empreendedorismo.
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O encontro foi realizado em parceria com Migraflix e MRV, e contou com a presença e depoimentos de refugiadas que abriram seus negócios na área da gastronomia depois de participarem de edições anteriores do projeto.
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O Empoderando Refugiadas é uma iniciativa conjunta da Rede Brasil do Pacto Global, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e ONU Mulheres com foco na empregabilidade de mulheres em situação de refúgio no Brasil.
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O empreendedorismo de mulheres refugiadas foi tema de mais um workshop do Projeto Empoderando Refugiados, realizado em São Paulo, no Museu da Imigração, na última segunda-feira (28).
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O encontro, realizado em parceria com Migraflix e MRV, reuniu profissionais do mercado para um diálogo sobre refúgio e empreendedorismo com as atuais participantes do projeto.
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Empoderando Refugiados é uma iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global, Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e ONU Mulheres com foco na empregabilidade de mulheres em situação de refúgio no Brasil.
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Com a mediação de profissionais do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o encontro contou com um painel de discussão que tratou sobre o modo como mulheres refugiadas podem começar um novo negócio no Brasil ou formalizar a atividade profissional que já exercem.
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Duas participantes de edições anteriores do Empoderando Refugiadas puderam compartilhar suas experiências na área do empreendedorismo gastronômico.
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Emprego decente para refugiadas e migrantes
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Yilmara, refugiada venezuelana, hoje é proprietária de um buffet que serve comidas típicas de seu país em São Paulo. Ela afirma que gerenciar um negócio em outro país é um desafio constante.
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“Comecei procurando informação sobre como começar um negócio no Brasil e me cadastrei para fazer cursos. Empreender e desenvolver um negócio é dia a dia, um empreendedor precisa sempre revisar, analisar e pesquisar o que está dando certo e o que não está”, compartilhou Yilmara com a plateia.
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Diante dos desafios de empreender, a ajuda que recebeu de brasileiros foi o que encorajou Ghazal, refugiada síria, a iniciar seu negócio de comida árabe no Brasil.
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“Quando cheguei no país, há seis anos, foi difícil, é claro. Não falava português, não conhecia ninguém. Mas, com o tempo, conheci brasileiros que me ajudaram, e comecei a trabalhar fazendo comida em casa para encomendas e festas”, declarou Ghazal.
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O encontro contou ainda com a participação da Migraflix – que aplicou uma metodologia de planejamento de negócios junto às refugiadas, e com representantes das empresas Airbnb; Consulado da Mulher (iniciativa da Cônsul/Whirpool); e Uber Eats, que apresentaram suas plataformas de incentivo ao empreendedorismo e como elas podem auxiliar quem deseja empreender no Brasil.
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Sobre o Empoderando Refugiadas
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Chegando, neste ano, em sua quarta edição, o Projeto Empoderando Refugiadas atende a mulheres em situação de refúgio em São Paulo (SP) e em Boa Vista (RR).
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Além da série de workshops temáticos, o projeto também prevê sessões de mentoria e encontros de empregabilidade com empresas brasileiras.
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A seleção das participantes é feita em parceria com o Programa de Apoio para Recolocação de Refugiados (PARR) – iniciativa da empresa EMDOC. Outros parceiros estratégicos são a Fox Time; o Grupo Mulheres do Brasil; a Migraflix; a We Work; e a Caritas São Paulo.
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O Empoderando Refugiadas conta com o apoio da ABM AMRO; Carrefour; Conselho Britânico; Facebook; MRV; Lojas Renner; e Sodexo.
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