Saiu no site TENHO MAIS DISCOS QUE AMIGOS
Veja publicação original: 4 projetos que estão transformando as vidas de mulheres no mundo da música
.
Iniciativas de produção e divulgação buscam colocar nomes femininos também nos backstages da indústria cultural
.
O feminismo é uma das causas sociais de maior destaque na atualidade e, mesmo com todas as intempéries, vem modificando de forma positiva o cenário musical inclusive no Brasil.
.
É claro que, na linha de frente, atuando em cima dos palcos, vemos artistas mulheres que dão destaque a esse movimento com muita expressão, mas os números de mulheres atuando nos backstages, áreas técnicas de produção e de promoção ainda é muito baixo.
.
Foi esse o assunto que pautou o episódio 48 do Podcast TMDQA! onde debatemos esse cenário em nosso país e ainda contamos com entrevista de Negra Li, mentora da Casa de Música Escuta as Minas, projeto do Spotify que falaremos um pouco mais daqui a pouco.
.
Para darmos um gostinho de toda informação que você pode conferir melhor no nosso podcast, listaremos aqui quatro iniciativas que estão mudando o local de atuação das mulheres na indústria musical.
.
.
Casa de Música “Escuta as Minas” – Spotify
Esse projeto encabeçado pela gigante do streaming, que inclusive inspirou o nosso programa, já foi até comentado por aqui.
.
O Escuta as Minas é um estúdio montado em São Paulo. Ali, até o final de 2019, 24 artistas mulheres irão gravar singles com equipe inteiramente feminina.
.
Além disso, elas também têm um workshop por semana com temas que vão desde como cuidar das redes sociais até como marcar shows.
.
E a cada ciclo de produção, contam com uma madrinha, entre elas: Liniker, Maiara e Maraisa, Pocah, Priscilla Alcantara e a já citada Negra Li.
.
.
“Deixa Ela Pôr a Mão no Seu Som” – Toca do Bandido

Constança Scofield é a gestora da Toca do Bandido, um dos mais relevantes estúdios musicais do Rio de Janeiro.
.
Lá, nesse ano, ela iniciou um projeto chamado “Deixa Ela Pôr a Mão no Seu Som”, em que dá descontos para quem contratar mulheres do áudio para gravações, mixagens, engenheiras de áudio, produtoras musicais e até mesmo musicistas, arranjadoras, compositoras e diretoras artísticas. Assim, Constança busca aumentar a atuação feminina na cadeia do som e da música.
.
.
Women’s Music Event

Liderado pela jornalista e DJ Claudia Assef e a advogada/manager de artistas Monique Dardenne, o Women’s Music Event é um projeto que atualmente atua em quatro ramificações.
.
A primeira delas é a conferência, que acontece em março de todo ano. Outra é a área de conteúdo, hoje com muito foco nas redes sociais. A terceira é a mais conhecida de todas, com o prêmio dedicado a mulheres da indústria, chamado Women’s Music Event Awards. E já a quarta ramificação é o cadastro de profissionais do ramo, que em novembro será lançado no formato de aplicativo.
.
O intuito desse projeto é mostrar que existem, sim, profissionais mulheres nas diversas áreas dentro da indústria.
.
.
Sêla

.
O Sêla é um coletivo de São Paulo criado pela cantora e compositora Camila Garófalo, que começou como gravadora independente e hoje atua como agência de consultoria para mulheres na música, em diversos âmbitos da cadeia produtiva, já tendo realizado diversos eventos.
.
Além disso, elas atuam também com a Coletânea SÊLA de Produtoras Musicais, que deseja reunir um panorama atualizado da produção musical feita por mulheres no Brasil num único álbum digital, levando em consideração a pluralidade e seus diferentes discursos através de linguagens sonoras distintas e assinaturas que representam suas vivências e localidades.
.
Esse coletivo também contempla projetos como o Mulheres Na Música, iniciativa que movimenta informação sobre o mercado musical feminino.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.