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‘Não nos oprimam nem nos controlem’, diz Angelina Jolie sobre o aniversário de 2 anos do movimento #MeToo

Saiu no site O GLOBO

 

Veja publicação original:   ‘Não nos oprimam nem nos controlem’, diz Angelina Jolie sobre o aniversário de 2 anos do movimento #MeToo

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Estrelas de Hollywood como Elle Fanning, Nicole Kidman e Melissa McCarthy deram depoimentos sobre as consequências da campanha pelo fim do assédio na indústria do cinema

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LOS ANGELES — Angelina Jolie, Nicole Kidman, Elisabeth Moss, Kristen Stewart …o que pensam as estrelas de Hollywood sobre o movimento #MeToo? Será que ele realmente mudou alguma coisa na indústria do cinema ou as coisas permanecem iguais, apesar das denúncias? Esta semana fazem dois anos desde que o jornal “New York Times” e a revista “New Yorker” publicaram relatos de diversas mulheres que acusavam o produtor de cinema Harvey Weinstein de assédio sexual , dando força ao movimento #MeToo contra o assédio sexual na indústria do cinema e motivação para empoderar mulheres que trabalham atrás e na frente das câmeras. Weinstein irá a julgamento em janeiro acusado de estupro e ataques predatórios contra duas mulheres. Ele nega que o sexo não tenha sido consensual.

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A agência de notícias Reuters questionou estrelas do cinema sobre o quanto Hollywood mudou desde outubro de 2017. Veja abaixo o que dizem nomes como Nicole Kidman, Julianne Moore e Melissa McCarthy:

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JULIA LOUIS-DREYFUS

“Eu gostaria de dizer que sinto que os homens talvez estejam tentando se comportar melhor, e realmente digo talvez. Não estou dizendo que seja definitivo, mas há um novo modo de comunicar, ou uma nova consciência, uma mudança de consciência que aconteceu. Está em processo. O trabalho ainda não está completo. Nunca estará. Mas acho que a comunicação melhorou.”

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PATRICIA ARQUETTE

“O movimento #MeToo — a minha irmã foi uma das primeiras a falar —  acho que teve um efeito vento movement – my sister was one of the first people to come out – teve efeito em todo o mundo, não apenas em Hollywood. Com sorte, há mais representatividade para as mulheres e para as mulheres negras do que havia antes, mas ainda não é igual. Ativistas têm tentado fazer esse trabalho há algum tempo, porém o quanto mais falarmos sobre isso, melhor. Temos filmes como “Mulher maravilha” e “Pantera Negra” liderança as bilheterias e, de repente, as pessoas dizem que eles podem ser uma sucesso. O business é o último a aprender.”

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RUTH NEGGA

Ruth Negga com a fita azul da ACLU no tapete vermelho do Oscar 2017 Foto: Richard Shotwell / Richard Shotwell/Invision/AP
Ruth Negga com a fita azul da ACLU no tapete vermelho do Oscar 2017 Foto: Richard Shotwell / Richard Shotwell/Invision/AP

“A desigualdade não deveria mais existir. A questão é que não podemos deixar de falar sobre isso, temos que ser vigilantes até que haja igualdade e todas as vozes sejam ouvidas.”

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MICHELLE WILLIAMS

“Tenho visto muitas mudanças na indústria, mas não só nela. Vejo na escola da minha filha. Vejo no trabalho dos meus amigos. Realmente vejo mudanças em diversos lugares e isso me dá fé de que o mundo em que as meninas vão crescer será diferente do que aquele em que eu cresci.”

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ANGELINA JOLIE

“Acho que ainda temos um longo caminho. Acho que, mesmo em Hollywood, deveria ter havido uma investigação independente. Há muito foco no que eles dizem que as mulheres querem, e eu digo que não é o que queremos. É o que não queremos que seja feito conosco. Não nos restrinjam o acesso à educação, não nos machuquem seja nas guerras ou em nossas casas, não nos oprimam nem nos controlem, não limitem as nossas possibilidades enquanto seres humanos. Nos deixem ser.”

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KRISTEN STEWART

Se algum dia já foi cafona, saiba que não é mais. Que o diga Kristen Stewart, embaixadora de beleza da Chanel, uma das entusiastas do delineador branco. Ela usou a make no último festival de Cannes, em maio Foto: Divulgação
Se algum dia já foi cafona, saiba que não é mais. Que o diga Kristen Stewart, embaixadora de beleza da Chanel, uma das entusiastas do delineador branco. Ela usou a make no último festival de Cannes, em maio Foto: Divulgação

“Há esta solidariedade que, finalmente, está dando às mulheres a chance de contar as suas próprias histórias e não serem usadas como ferramentas. Há tantos recursos e meios para que nós tenhamos posse das nossas narrativas. Isso pode ser feito agora — e pela primeira vez. É um momento excitante para as mulheres no cinema.”

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ELISABETH MOSS

Elisabeth Moss interpreta uma aia em um futuro distópico no qual mulheres são escravizadas e perdem direitos reprodutivos em uma sociedade teocrática e totalitária Foto: George Kraychyk / Divulgação/Hulu
Elisabeth Moss interpreta uma aia em um futuro distópico no qual mulheres são escravizadas e perdem direitos reprodutivos em uma sociedade teocrática e totalitária Foto: George Kraychyk / Divulgação/Hulu

“Fiz um filme em que havia uma diretora, trê sprotagonistas mulheres e uma diretora de fotografia. Isso está se tornando natural porque essas mulheres simplesmente são as melhores no que fazem, não apenas por serem mulheres. Está ficando normalizado, e acho que essa é a melhor parte.

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NICOLE KIDMAN

“Charlize Theron, Margot Robbie e eu acabamos de fazer um filme sobre instigar mudanças sobre o assédio sexual. Esperamos que falar constantemente sobre isso traga mudanças para as próximas gerações.”

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ELLE FANNING

“Para mim, ser uma mulher jovem na indústria do cinema e ouvir as atrizes contarem as suas histórias, sabendo que podemos falar as nossas verdades e nos levantarmos sobre o que é certo… uma comunidade se formou por causa disso.

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MICHELLE PFEIFFER

“Acredito que houve uma mudança de consciência sísmica em apenas um ano. Ainda temos muito a fazer, mas acho que muito já aconteceu. Todas as conversas que já tive com mulheres, conversas que não tínhamos antes.”

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MELISSA MCCARTHY

Melissa McCarthy, de
Melissa McCarthy, de “Você poderia me perdoar?” Foto: Steve Granitz / WireImage

“Estamos no início de um movimento, e acho que temos que continuar pressionando. Ainda não chegamos lá. Mas chegaremos. Sou esperançosa, tenho duas filhas, preciso ter esperança por elas. Eu vou lutar. Vou lutar até não aguentar mais.”

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JULIANNE MOORE

“Por causa do movimento Time’s Up, o governador de Nova York adotou uma agenda de segurança para as mulheres. Isso é muito significativo para nós. O estado de Nova York não é tão progressista quando a Califórnia, então quando tivemos que pensar bem no que faríamos aqui. E realmente temos conseguido mudar as coisas.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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