Saiu no site BHAZ
Veja publicação original: Homem ejacula em vagão do metrô de BH durante abuso sexual contra mulher
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Uma jovem de 20 anos foi mais uma vítima de crime sexual no transporte público de Belo Horizonte durante a manhã desta terça-feira (17). Um homem ejaculou em pleno vagão do metrô que atende a capital mineira após abusar sexualmente da vítima. O autor ainda não foi identificado pelas autoridades.
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A jovem entrou na composição por volta das 6h45 na estação Eldorado. Cerca de 15 minutos depois, quando o metrô chegou à estação Carlos Prates, ele se levantou pois desceria na parada seguinte. Nesse momento, segundo relato da própria à Polícia Militar, um homem passou a ficar muito próximo às suas costas.
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Ela afirma que ficou muito incomodada e, em um primeiro momento, acreditou ser por causa da lotação do metrô. No entanto, o autor começou a “se esfregar” na vítima. Assustada, a jovem olhou para o homem e flagrou que ele tinha ejaculado nas calças. Ela, então, gritou e foi amparada por um outro homem, mais velho.
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Ela afirma, ainda, que, assim que as portas do vagão se abriram, ela saiu correndo em busca de algum segurança do metrô. Como não encontrou, deslocou-se até uma unidade da Polícia Militar, no Centro de BH.
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A vítima ainda disse aos militares que o autor é moreno, possui cabelo liso preso, cavanhaque e barba, aparenta ter aproximadamente 30 anos e estava com calça jeans apertada e blusa azul.
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O BHAZ procurou a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), responsável pelo metrô da capital mineira, para comentar sobre o crime sexual, a segurança no sistema do transporte público e as possíveis ações que são realizadas para coibir esse tipo de crime.
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A assessoria de comunicação da companhia foi procurada no início da tarde e, até esta publicação, não tinha respondido aos questionamentos. Tão logo se manifeste, esta reportagem será atualizada.
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Em setembro do ano passado, um policial militar foi flagrado, em vídeo, assediando uma passageira. A Polícia Civil abriu inquérito à época para apurar o crime, assim como a Corregedoria da PM. O militar é suspeito de cometer crimes sexuais em ao menos outras duas ocasiões, no próprio batalhão e em uma casa lotérica.
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Crime
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Vale lembrar que o crime de importunação sexual se tornou lei no ano passado e é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô. Antes, isso era considerado apenas uma contravenção penal, com pena de multa. Agora, quem praticá-lo poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.
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Já o crime de estupro é previsto no art. 213, e consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Mesmo que não exista a conjunção carnal, o criminoso pode ser condenado a uma pena de reclusão de 6 a 10 anos.
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