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Como alcançar diversidade de gênero na chefia das empresas

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Mais do que equiparar salários: conceder as mesmas condições de carreira que são dadas aos homens

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Diversidade é um tema contemporâneo dentro das organizações. Pesquisas mostram que quanto mais diverso é o time, melhores são os resultados. No entanto, quando o assunto é implementar a equidade de gênero, as empresas ainda têm muitos desafios.

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Em evento realizado nesta sexta-feira (06/09), em São Paulo, a diretora de Talent Management na Willis Towers Watson, Glaucy Bocci, disse que o objetivo, mais do que equiparar salários, é conceder as mesmas condições de carreira dadas aos homens. “A remuneração é uma consequência”, afirma.

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Um relatório feito em 2015 pela Organização

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Internacional do Trabalho (OIT) apontou que, no Brasil, somente 5% a 10% de cargos de chefia de CEOs de empresas eram ocupados por mulheres.

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Para melhorar esse quadro, afirma Patrícia Molino, Líder de Consultoria em Pessoas e Mudanças da KPMG, alguns mitos devem ser quebrados, como: mulheres não aspiram cargo de liderança, os filhos atrapalham o desenvolvimento da carreira, não ajudam outras mulheres ou que elas não têm auto confiança, entre outros exemplos.

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“Eu nunca ouvi que uma empresa tem o intuito de contratar só homens. Nunca. Por isso, programas de melhoria e inclusão de mulheres na liderança são tão importantes: para desconstruir os vieses inconscientes. A gente vai conseguir fazer isso com programas e muita comunicação repetitiva”, diz Patrícia.

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Entre as iniciativas apresentadas por Patrícia e Glaucy, fomentar cursos para o desenvolvimento das mulheres, apresentar números que mostrem o quão é importante ter um time diverso, discutir as oportunidades e plano de carreira, promover a liderança por meio de iniciativas comunitárias — e medir o progresso de funcionárias são os primeiros passos. “Lembre-se que o segredo não é a velocidade, mas o impacto que as ações vão ter”, afirma Patrícia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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