Saiu no site ONU BRASIL
Veja publicação original: UNFPA debate violência de gênero com meninas de time de futebol em Roraima
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O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) promoveu em agosto encontros com meninas e mulheres refugiadas e migrantes moradoras de Roraima para impulsionar a resposta e a prevenção à violência baseada em gênero. Um desses encontros envolveu um time de futebol feminino formado por adolescentes e jovens venezuelanas com idade entre 11 e 26 anos.
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O encontro, apoiado pela Operação Acolhida— resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos implementada por governo federal, agências da ONU e organizações da sociedade civil —, reuniu 14 jogadoras no Espaço Amigável em Boa Vista (RR). O objetivo também foi discutir temas como saúde sexual e reprodutiva e direitos humanos.
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O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) promoveu em agosto encontros com meninas e mulheres refugiadas e migrantes moradoras de Roraima para impulsionar a resposta e a prevenção à violência baseada em gênero. Um desses encontros envolveu um time de futebol feminino formado por adolescentes e jovens venezuelanas com idade entre 11 e 26 anos.
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O encontro, apoiado pela Operação Acolhida — resposta humanitária a refugiados e migrantes venezuelanos implementada por governo federal, agências da ONU e organizações da sociedade civil —, reuniu 14 jogadoras no Espaço Amigável em Boa Vista (RR). O objetivo também foi discutir temas como saúde sexual e reprodutiva e direitos humanos.
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O evento também foi a ocasião de determinar o nome e o uniforme do time. As jogadoras fizeram três propostas de uniforme para confecção e nomearam a equipe como “Meninas Guerreiras Brasil-Venezuela”.
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As meninas também participaram de dinâmicas de integração, resiliência comunitária e pacífica e receberam kits de higiene básica. O UNFPA também realizou um jogo amistoso entre as “Meninas Guerreiras” e o time de futebol feminino Atlético Roraima com o objetivo de integrá-las à comunidade local.
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A equipe faz parte de uma iniciativa de integração entre Venezuela e Brasil, denominada projeto “Acolhidão”, que tem o venezuelano Luis Carlos Madrid Lopez como coordenador. O projeto recebe apoio do comando da Operação Acolhida e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
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Segundo Luis Carlos, o primeiro grupo começou em setembro de 2018 com apenas 14 participantes, número que está agora em mais de 120, entre crianças, adolescentes e jovens, incluindo pessoas LGBTI refugiadas e migrantes. A categoria de futebol feminino conta hoje com 38 pessoas.
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Agências da ONU promovem encontro em abrigo de Boa Vista
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Também em agosto (14) foi realizado um encontro de discussão e formação sobre violência baseada em gênero dentro do abrigo da Operação Acolhida Rondon 1, em Boa Vista (RR).
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A atividade foi uma iniciativa de ONU Mulheres, UNFPA e Associação de Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI) no âmbito do LEAP (Liderança, Empoderamento, Acesso e Proteção para Mulheres Migrantes e Refugiadas), projeto financiado pelo governo de Luxemburgo.
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O encontro fez parte de uma programação que acontece todas às quartas-feiras no espaço coordenado pela ONU Mulheres e surgiu como demanda de um grupo de mulheres refugiadas e migrantes.
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Na oficina, o UNFPA propôs a construção de uma “árvore de violência”, para que as mulheres pudessem, a partir de seu próprio conhecimento e vivência, identificar causas, consequências e fatores condicionantes da violência de gênero, assim como as diversas formas como essas violências se manifestam.
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“Foi uma atividade bastante produtiva, na qual pudemos perceber, a partir da árvore produzida, que as mulheres presentes têm um profundo conhecimento acerca dos fatores causadores da violência baseada em gênero, mas nem tanto sobre as consequências”, disse a especialista em violência baseada em gênero do UNFPA em Roraima, Patrícia Melo.
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“A ideia é que essa árvore se transforme em um produto de informação e comunicação dentro dos espaços compartilhados pela própria comunidade, para que homens e mulheres possam entender acerca do tema.”
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“A metodologia foca em trazer uma construção de perspectivas e de sonhos a partir do olhar delas para uma vida futura, com o objetivo de fortalecer a resiliência comunitária e o senso de pertencer a um grupo das próprias mulheres participantes”, completou.
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Para a gerente de projetos da área de Liderança e Participação em ação humanitária da ONU Mulheres em Roraima, Tamara Jurberg, esses espaços dão a oportunidade de mulheres refugiadas e migrantes se engajarem umas com as outras, trocarem experiências e construírem conexões. “Com isso, buscamos também uma forma de garantir a segurança física e emocional, bem como o empoderamento para a participação delas na resposta humanitária”, explicou.
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