Saiu no site NOVA VENEZA
Veja publicação original: AGOSTO LILÁS, MÊS DE PROTEÇÃO À MULHER
.
Por Fernanda Silvestre
.
O conceito extremo de violência contra a mulher é o óbito. Grande parte das mortes ocorre em virtude de conflitos de gênero ou mesmo como forma de demonstrar poder e superioridade.
.
Estes eventos são cada vez mais constantes, principalmente em situação que existe uma relação íntima de afeto. Por esta razão pela falta de suporte, há 13 anos criou-se a Lei 11.340, popularmente “Lei Maria da Penha”. Além da comemoração de 13 anos, agosto ficou conhecido como o mês lilás, o mês de proteção à mulher.
.
.
É de suma importância esta data. No ano de 2018 mais de 19 mil ocorrências foram registradas e 39 casos de feminicídios foram registrados.
.
É importante também lembrar que o Código Penal Brasileiro trouxe uma nova qualificadora do homicídio diante de tantas mortes envolvendo mulheres: o feminicídio.
.
Além disso, diante do número de mulheres que vivem em condições de vulnerabilidade em relacionamentos abusivos, alguns órgãos criaram programas de prevenção com o intuito de abraçar a causa e encorajar as vítimas a denunciar eventuais episódios de violência através da proximidade e confiança passada pela instituição à vítima. Dentre os programas existe a Rede Catarina da Polícia Militar de Santa Catarina que busca dar voz e amparo às vítimas, orientando e realizando visitas periódicas na residência da vítima, para tentar coibir novos atos de violência que possam resultar em fatos mais graves, como o feminicídio.
.
No entanto, para que estas ações surtam efeito é necessário ir além da atuação do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Militar. É preciso sororidade, empatia para que as vítimas quebrem o silêncio. É através de um atendimento humanizado que as vítimas sentirão segurança em buscar ajuda para sanar dores imensuráveis e enfrentar todos os atos de violência praticados contra elas.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.