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Veja publicação original: Seleção feminina dos EUA desfila em NY sob clamores por igualdade salarial
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“Mulheres: 30 mil; Homens: 400 mil; Fifa, se explique!”
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Entre confetes e brados de “salários iguais”, Nova York homenageou a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (10), com um desfile pelas ruas para comemorar o título da Copa do Mundo, reforçando o surgimento das jogadoras como ícones dos direitos das mulheres.
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A vitória dos EUA de 2 x 0 sobre a Holanda na final de domingo coroou uma campanha que atraiu uma grande audiência televisiva e um interesse público inédito.
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O desfile desta quarta-feira pela Broadway, no distrito financeiro da Nova York, também ressaltou a luta das jogadoras pela paridade salarial com seus colegas da seleção masculina, e por extensão o tema da paridade salarial para as mulheres em geral.
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Famílias se apertaram contra as barreiras de metal da polícia no início da parada, ansiosas para ter um vislumbre de jogadoras como Alex Morgan, Carli Lloyd e Megan Rapinoe, artilheira do torneio e líder sem papas na língua do time, enquanto elas passavam em carros alegóricos abertos ao longo do trajeto.
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“Elas não deveriam ter que conquistar um título para receber a quantia certa”, disse Jessica Hicks, professora de Nova Jersey que assistia ao evento com sua filha Aria, de 14 anos.
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Olivia Ciampi, de 15 anos, de Rockaway, no Queens, que se juntou à multidão com a mãe, concorda que a igualdade salarial para a seleção está atrasada.
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“Elas trabalham muito duro e conquistam muitos títulos, elas realmente fazem muito e merecem”, disse.
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O governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi um passo além, dizendo em uma coletiva de imprensa que, se o salário fosse baseado no desempenho, a seleção feminina deveria ser mais bem compensada do que o time masculino.
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“Elas praticam o mesmo esporte que os jogadores praticam. Aliás, elas o praticam melhor, com resultados melhores”, disse Cuomo. “Se existe qualquer lógica econômica, os homens deveriam receber menos do que as mulheres. Sejamos honestos!”
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Em março, todas as 28 jogadoras entraram com uma ação civil de discriminação de gênero contra a Federação de Futebol dos EUA, exigindo uma remuneração igual à de seus equivalentes masculinos.
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