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Discussão de empoderamento feminino no G-20 reúne 24 participantes: apenas 2 líderes

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Era para ser uma sessão de empoderamento das mulheres durante a cúpula no Japão, mas faltou justamente isso: mulheres

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Por Célia Froufe e Beatriz Bulla

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Era para ser uma sessão de empoderamento das mulheres durante a cúpula do G-20, no Japão, mas faltou justamente isso: mulheres. Apenas quatro delas estavam no palco para se comprometerem com a atuação feminina nas áreas de emprego, educação e economia no globo. E apenas duas eram líderes. Os demais 20 membros eram homens, incluindo o brasileiro Jair Bolsonaro.

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Angela Merkel - Theresa May - G-20

A chanceler alemã, Angela Merkel (E), e a premiê britânica, Theresa May  Foto: Jacques Witt / POOL / AFP

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Chama atenção o fato de que as duas estão de saída. A premiê britânica, Theresa May, já renunciou e será substituída nos próximos dias por um homem, Boris Johnson, que, ministro de seu governo, atuou abertamente contra ela antes do anúncio de sua saída.

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No caso de Angela Merkel, houve uma antecipação do anúncio de sua aposentadoria, prevista para começar no ano que vem. O lançamento de Annegret Kramp-Karrenbauer como sua substituta, no entanto, está em dificuldades.

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Compunham o quadro feminino do G-20 ainda a rainha Máxima Zorreguieta Cerruti, dos Países Baixos, e Ivanka, filha do presidente americano, Donald Trump. Nenhuma delas se aproximou dos círculos de poder por meio do voto.

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O painel em Osaka na tarde deste sábado (madrugada no Brasil) ocorreu dias depois de Bolsonaro ter cumprido ordem judicial de pagar indenização e pedir desculpas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) por tê-la ofendido.

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Questionado mais cedo sobre sua participação no evento, o presidente mostrou que não estava tão a par dos detalhes, mas brincou com o tema. “Empoderamento feminino? Ninguém manda mais na minha casa do que minha esposa. (…) Poxa, eu sou apaixonado por vocês, eu não viveria sem vocês”, disse a jornalistas.

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Um pouco antes, ele havia dito que acreditava em Deus e que é um direito das pessoas ter uma religião. “Acredito que uma família organizada, que pode ser feliz e não um problema para o Estado. Mesmo os homossexuais nasceram de uma mulher”, argumentou, acrescentando que, por enquanto, ainda não se descobriu como engravidar homens.

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Ele reforçou sua teoria de que não se deve falar na existência de um terceiro sexo. Sob o comando do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o Itamaraty passou instruções aos diplomatas para que em eventos multilaterais reiterem a posição do Brasil de que a palavra gênero se refere a sexo biológico, ou seja, apenas deve ser designado como feminino ou masculino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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