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Especialistas da ONU pedem ações de empresas pela igualdade de gênero no setor privado

Saiu no site ONU BRASIL

 

Veja publicação original: Especialistas da ONU pedem ações de empresas pela igualdade de gênero no setor privado

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Um grupo de especialistas das Nações Unidas instou na quarta-feira (26) governos e empresas a adotarem medidas transformadoras para eliminar a discriminação contra mulheres e meninas, além de alcançar igualdade de gênero substancial no contexto de atividades empresariais.

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Em novo relatório ao Conselho de Direitos Humanos, os especialistas propuseram diretrizes para Estados e empresas considerarem ao implementar os Princípios Guia das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos.

Apesar do avanço nas últimas décadas, a participação das mulheres no mercado de trabalho permanece inferior à dos homens na maior parte dos países. Foto: Agência Brasil

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Um grupo de especialistas das Nações Unidas instou na quarta-feira (26)governos e empresas a adotarem medidas transformadoras para eliminar a discriminação contra mulheres e meninas, além de alcançar igualdade de gênero substancial no contexto de atividades empresariais.

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Em novo relatório ao Conselho de Direitos Humanos, os especialistas propuseram diretrizes para Estados e empresas considerarem ao implementar os Princípios Guia das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos.

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“Em todas as regiões do mundo, mulheres e meninas não vivenciam apenas impactos adversos de atividades empresariais de forma diferente e desproporcional, mas também enfrentam barreiras na busca por soluções eficazes para responder a tais impactos”, disse a presidente do Grupo de Trabalho sobre Empresas e Direitos Humanos, Surya Deva.

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“Contudo, tanto Estados quanto empresas estão na maior parte ignorando esses impactos diferenciados por gênero. Isso precisa mudar em favor de uma abordagem sensível ao tema”.

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Os especialistas destacaram desafios relacionados a empresas e enfrentados por mulheres: elas estão sub-representadas em posições de gestão sênior e são mais afetadas pela mudança climática.

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As mulheres lidam mais com trabalhos de cuidados (de crianças e idosos), enfrentam discriminação por gravidez e maternidade e enfrentam assédio sexual em todas as esferas da vida.

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Além disso, o marketing de produtos e serviços perpetua estereótipos de gênero e objetifica os corpos delas. Mulheres defensoras dos direitos humanos também enfrentam riscos adicionais ao desafiar violações cometidas por empresas.

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“Embora existam avanços positivos em colocar o tema do gênero em destaque nos negócios e no campo dos direitos humanos, governos e empresas precisam ir além da ‘representação simbólica’ e adotar medidas concretas para garantir mudanças sistemáticas às estruturas de poder discriminatórias, às normas sociais e aos ambientes hostis que são barreiras ao acesso igual de direitos humanos por parte de mulheres e meninas em todas as esferas”, disseram os especialistas.

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O relatório do Grupo de Trabalho — que tem mandato para promover a disseminação e a implementação dos Princípios Guia — fornece diretrizes específicas sobre gênero para cada um dos 31 princípios. O relatório também lista medidas que governos e empresas devem adotar para integrar uma perspectiva de gênero na implementação de suas obrigações e responsabilidades com direitos humanos sob os Princípios Guia..

 

O documento do Grupo de Trabalho também enfatiza que governos e empresas devem garantir participação significativa de mulheres e organizações femininas em seus esforços para conquistar acesso igual de direitos humanos.

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Segundo Deva, “Estados e empresas também precisam reconhecer que mulheres e meninas não são um grupo homogêneo, conforme sofrem com múltiplas formas de discriminação”.

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“Empresas não vão respeitar direitos humanos de meninas e mulheres a não ser que contribuam para alcançar igualdade de gênero significativa.”

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O relatório do Grupo de Trabalho segue um processo de engajamento de dois anos com uma série de envolvidos no mundo todo. O grupo também está compilando exemplos de boas práticas sobre como Estados e empresas estão respondendo à discriminação de gênero.

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Além de Deva, o grupo é composto por mais quatro especialistas independentes, de representação geográfica equilibrada. Os membros atuais são: Elżbieta Karska, Githu Muigai, Dante Pesce e Anita Ramasastry.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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