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Veja publicação original: Homem é preso por torturar a mulher por 6 horas no RJ, diz polícia
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Por Marcela Lemos
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu ontem um homem suspeito de torturar por seis horas e ameaçar a mulher na casa onde moravam em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Davi Pereira de Souza, 34, foi preso em flagrante por agentes da Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) e, segundo a polícia, o caso já foi encaminhado à Justiça. O agressor vai responder pelos crimes de tortura e ameaça.
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A delegada Mônica Areal contou que as agressões ocorreram na terça-feira (5) de Carnaval e foram motivadas por mensagens de celular enviadas à vítima. De acordo com o depoimento dela, a mulher foi agredida durante seis horas com chutes e socos. Davi ainda teria usado um soquete de cozinha e um alicate para torturar a companheira.
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“Ela foi submetida a um intenso sofrimento físico e mental. Ele espancava e parava, espancava e parava. A mulher contou ainda que ele ameaçava dar veneno para ela. Até que uma hora, ele cortou o cabelo dela bem curtinho com uma faca.”
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De acordo ainda com a delegada, a vítima aproveitou um momento de distração do marido e fugiu de casa. Ela se abrigou em uma área de mata, onde passou a noite. No dia seguinte, procurou atendimento médico e ajuda na delegacia.
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Davi foi preso na residência do casal. Segundo a delegada, em um primeiro momento, ele negou o crime, mas depois confessou ter agredido a mulher. Davi não tem passagem pela polícia e, de acordo com a vítima, foi a primeira vez que ele a agrediu.
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“Isso nem é o comum. Geralmente, a gente observa nesses casos uma escalada de violência, mas não foi o que ocorreu. Ele torturou a mulher entre 14h e 20h. Ela estava muito machucada. Chegou na delegacia sem conseguir levantar o braço direito.”
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O UOL ainda não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
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GRÁVIDA MORRE AO SER AGREDIDA POR MARIDO
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Ontem, outro caso de violência contra a mulher levou à prisão Oberdan Gonçalves Braga, 45. Ele é suspeito de agredir a mulher que estava grávida de 27 semanas. Maria Edjane Lima, 35, morreu após dar entrada no Hospital da Mulher em Barra Mansa, no Sul Fluminense.
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A vítima foi submetida a uma cesárea de emergência. O bebê nasceu prematuro e segue internado na UTI Neonatal da unidade.
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Ao ser internada, a gestante relatou no hospital que havia sido agredida pelo marido, que foi à unidade de saúde, segundo a PM, arrumando confusão e exigindo os documentos da esposa. Ele foi encaminhado para a delegacia da região e liberado em seguida.
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Ontem, Braga foi preso e indiciado por lesão corporal seguida de morte. Maria morava em João Pessoa (PB) e se mudou para Barra Mansa após engravidar de Braga.
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O corpo da vítima se encontra no IML (Instituto Médico Legal) da região. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
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