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Veja publicação original: “Ela ia embora, ele pedia pra voltar”, diz amiga de mulher asfixiada em SP
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Por Mariana Gonzalez
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A balconista Thaís de Andrade, de 29 anos, foi estrangulada e morta pelo companheiro, Anderson Dornelos Urich, de 25, na madrugada de terça-feira (5), e este teria sido o ápice de um ciclo de violência doméstica. Segundo a amiga Carolina Camboa, que conhecia a vítima de feminicídio havia dez anos, ela já tinha relatado pelo menos um tapa na cara e uma série de brigas que teriam sido motivadas pelo uso de drogas por parte do agressor.
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“Ela dizia que ele usava essas porcarias e ela não gostava, porque ele ficava diferente, mais agressivo. Quando via que ele estava desse jeito [sob efeito de drogas], a Thaís arrumava uma mochila e passava o dia na casa da mãe dela”, conta à Universa.
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Segundo informações do “Estadão Conteúdo”, o crime ocorreu quando o casal voltou de um desfile de Carnaval na cidade de Borborema, no interior de São Paulo, onde viviam. Em casa, por volta das 3h30, eles teriam começado a brigar e Anderson teria apertado o pescoço de Thaís até que ela desmaiasse.
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Essa não teria sido a primeira agressão de Anderson contra a mulher, com quem estava junto havia oito anos, mas o crime surpreendeu Carolina. “Quando estava bem [longe das drogas], ele parecia ser bom. Sempre que ela saía de casa, ele implorava para ela voltar, dizia que a amava e tratava ela muito bem, aquele papo de homem”, conta.
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As duas amigas se viram pela última vez no domingo de Carnaval (3), menos de dois dias antes da morte de Thaís. “Eles [Thaís e Anderson] estavam com a filha dela [uma menina de 14 anos, de um relacionamento anterior], brincaram com meu filho”, lembra.
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Carolina não sabe dizer se Anderson estava sob efeito de drogas no dia do crime. Segundo relatos que disse ter ouvido de vizinhos e parentes da vítima no velório, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (5), ele teria usado cocaína, droga em que seria viciado.
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Anderson, que foi denunciado pelo próprio pai, fugiu a pé antes que a polícia chegasse ao local do crime, mas foi preso horas depois e aguarda julgamento na cadeia de Ibitinga, cidade vizinha de Borborema.
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A Polícia Civil informou ao “Estadão Conteúdo” que o suspeito, indiciado por feminicídio, forneceu material para exames que vão indicar se ele estava sob efeito de álcool ou drogas quando praticou o crime.
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Até a noite de terça-feira (5), Anderson Dornelos Urich não havia apresentado advogado de defesa.
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