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Mulheres têm reconhecidos apenas 75% dos direitos dos homens

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As mulheres seguem sofrendo desigualdade em relação aos homens e, globalmente, só têm reconhecidos três quartos dos direitos que eles possuem, indicou um estudo do Banco Mundial publicado nesta quarta-feira (27).

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O índice do estudo intitulado “Mulher, Empresa e o Direito 2019: Uma Década de Reformas” é o resultado da compilação de dados recolhidos em 187 países na última década para medir a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

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“Nos últimos 10 anos foram obtidos avanços consideráveis nas áreas medidas pelo índice [sobre desigualdade]. Durante esse período, a média global aumentou de 70 a 75” – sendo 100 a melhor pontuação -, destacou o Banco em um comunicado.

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Segundo o estudo, o desempenho da América Latina melhorou, aumentando o nível de igualdade de 75,40 para 79,09 na última década, situando-se no segundo melhor lugar das economias emergentes.

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O Banco Mundial destacou várias reformas na região que buscam estender a licença maternidade, assim como as reformas legais na Bolívia para dar igualdade de oportunidades e combater o assédio sexual no trabalho.

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A entidade também celebrou a proibição de despedir mulheres grávidas no México.

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Entre os bons exemplos, o Banco Mundial citou a Bélgica, Alemanha, França, Letônia e Suécia, países que qualificou com a nota máxima de 100.

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Há 10 anos, nenhum país tinha este nível de igualdade.

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“Se as mulheres tivessem as mesmas oportunidades para alcançar seu potencial pleno, então o mundo não só seria mais justo, seria também mais próspero”, disse a presidente interina do Banco Mundial, Kristalina Georgieva.

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O Banco destacou que 35 países implementaram proteções legais contra o assédio sexual no trabalho, garantindo os direitos de quase dois bilhões de mulheres a mais que há uma década.

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“A mudança está ocorrendo, mas não rápido o suficiente, e 2,7 bilhões de mulheres continuam tendo o acesso aos mesmos empregos que os homens limitado legalmente”, diz Georgieva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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