Saiu no site ONU BRASIL
Veja publicação original: UNESCO: todas as línguas maternas merecem ser conhecidas e reconhecidas
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Todas as línguas maternas merecem ser conhecidas e reconhecidas, além de ter maior importância em todas as esferas da vida pública. A declaração foi feita pela diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, para a ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, lembrado em 21 de fevereiro.
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De acordo com a UNESCO, quase 40% das pessoas em todo o mundo não têm acesso à educação em uma língua que elas falem ou entendam. Essa situação persiste, apesar de estudos que mostram que o domínio de uma língua materna facilita a aprendizagem geral e a aprendizagem de outras línguas.
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Todas as línguas maternas merecem ser conhecidas e reconhecidas, além de ter maior importância em todas as esferas da vida pública. A declaração foi feita pela diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, para a ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, lembrado em 21 de fevereiro.
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“Porém, nem sempre é isso que acontece. As línguas maternas não têm necessariamente o status de línguas nacionais ou oficiais, ou mesmo o status de língua usada na instrução. Essa situação pode conduzir à desvalorização de uma língua materna e ao seu desaparecimento definitivo no longo prazo”, alertou Audrey.
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“Neste 20º aniversário do Dia Internacional da Língua Materna, nós devemos lembrar que todas as línguas maternas são importantes e que todas elas são essenciais para construir a paz e apoiar o desenvolvimento sustentável.”
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Para a chefe da UNESCO, uma língua materna é fundamental para a alfabetização, porque facilita a aquisição de habilidades básicas de leitura e escrita, assim como para o aprendizado básico de matemática, durante os primeiros anos escolares.
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Essas habilidades fornecem os fundamentos para o desenvolvimento pessoal, disse. “Uma língua materna também é uma expressão única da diversidade criativa e da identidade, bem como uma fonte de conhecimento e inovação”, declarou. “Ainda há muito para ser feito. As línguas maternas dos estudantes raramente são a língua usada na instrução durante os primeiros anos escolares”.
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De acordo com a UNESCO, quase 40% das pessoas em todo o mundo não têm acesso à educação em uma língua que elas falem ou entendam. Essa situação persiste, apesar de estudos que mostram que o domínio de uma língua materna facilita a aprendizagem geral e a aprendizagem de outras línguas.
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Os povos indígenas sempre demonstraram seu desejo por uma educação em suas próprias línguas, como ficou estabelecido na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Como 2019 é o Ano Internacional das Línguas Indígenas, o tema do Dia Internacional da Língua Materna deste ano será o das línguas indígenas como um fator do desenvolvimento, da paz e da reconciliação.
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Atualmente, cerca de 370 milhões de pessoas fazem parte de povos indígenas, e suas línguas correspondem à maioria das aproximadamente 7 mil línguas vivas que existem no planeta. Muitos povos indígenas continuam sofrendo com a marginalização, a discriminação e a pobreza extrema, e também são vítimas de violações aos direitos humanos.
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À luz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 e do objetivo de não deixar ninguém para trás, é essencial que os povos indígenas tenham acesso à educação em suas próprias línguas, salientou a chefe da UNESCO.
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“Assim, neste Dia Internacional da Língua Materna, eu convido todos os Estados-membros da UNESCO, nossos parceiros e as partes interessadas no campo da educação a reconhecerem e a fazerem valer os direitos dos povos indígenas”, concluiu.
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