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Mulheres ganham espaço em Hollywood, mas equidade de gênero ainda está distante

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:    Mulheres ganham espaço em Hollywood, mas equidade de gênero ainda está distante

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Dentre os 100 filmes mais vistos de 2018, quarenta incluíram mulheres como protagonistas, o maior índice nos últimos 12 anos.

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Um ano após a ganhadora na categoria de Melhor Atriz, Frances McDormand, utilizar o palco do Oscar para protestar a favor de mais mulheres à frente e atrás das câmeras, Hollywood está celebrando algum progresso, mas permanece longe de atingir equidade de gênero.

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McDormand pediu que celebridades poderosas insistissem em propostas inclusivas, como cláusulas contratuais que demandem que produtores entrevistem mulheres para cargos diversificados.

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Em resposta ao discurso de McDormand, um dos maiores estúdios de Hollywood, Warner Bros., adotou novas políticas baseadas na ideia, e estrelas de renome, como Matt Damon e Michael B. Jordan, que também são produtores, se comprometeram a promover a inclusão.

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“Isso tem sido notável”, disse Kalpana Kotagal, uma advogada de direitos civis que co-desenvolveu o conceito de diversidade contratual, o qual também está sendo utilizado para encorajar a contratação de pessoas com diferentes etnias, identidades sexuais, idades e deficiências. “Estamos presenciando a implementação efetiva disso.”

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Kotagal apontou para o filme “Hala”, que estreou no Festival Sundance e será distribuído pela Apple Inc. Os produtores adotaram medidas inclusivas e preencheram muitas posições fora das telas com mulheres, o que abrange a maioria dos cargos de chefia dos departamentos.

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A publicidade em torno das medidas deu início a um esforço coletivo para pressionar os cineastas a reforçar a representação feminina.

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Um estudo divulgado em fevereiro revelou alguns ganhos. Dentre os 100 filmes mais vistos de 2018, quarenta incluíram mulheres como protagonistas, o maior índice nos últimos 12 anos, quando o monitoramento começou, segundo a Iniciativa de Inclusão Annenberg, da Universidade do Sul da Califórnia. “Nasce Uma Estrela”, “A Favorita” e “Roma” são alguns desses títulos.

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Em relação aos indicados ao Oscar deste ano, 28 por cento são mulheres, a maior porcentagem da história. Ainda assim, “o trabalho está longe de terminar”, afirmou Kotagal.

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Uma justificativa comum no mundo cinematográfico é que décadas de disparidade tornam difícil encontrar mulheres qualificadas para os cargos.

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Betsy West, co-diretora do documentário indicado ao Oscar “RBG”, rejeitou o argumento. Funções-chave em “RGB”, incluindo edição e produção, foram desempenhadas por mulheres.

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“As pessoas questionam como encontrei pessoas para isso”, disse West. “Não foi difícil. Elas estavam por aí, e você só precisava procurar.”

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