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Com 118 casos em 3 meses, violência contra crianças e adolescentes é alvo de campanha em Presidente Prudente

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‘Não podemos compactuar com esse mal. Denunciar é a melhor forma de impedir que isso se propague’, afirma a secretária municipal de Assistência Social, Fabiana Sales Macedo.

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O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a Secretaria Municipal de Assistência Social lançaram nesta semana uma campanha de orientação com o objetivo de informar a população sobre como proceder em caso de violência praticada contra crianças e adolescentes, em Presidente Prudente.

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Nos últimos três meses, foram registrados 118 casos do gênero no Conselho Tutelar.

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A campanha, que tem como slogan “Não deixe de ver o que os olhos não veem”, aborda os vários tipos de violência praticada contra as crianças e os adolescentes: física, psicológica, sexual, negligência e abandono.

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Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Fabiana Sales Macedo, a violência praticada contra as crianças e os adolescentes diminui a autoestima e impede o desenvolvimento das vítimas. Quando não denunciada, os agressores ficam impunes, e o prolongamento da exposição à violência faz com que a criança e o adolescente se sintam culpados e achando ser normal.

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“Não podemos compactuar com esse mal. Denunciar é a melhor forma de impedir que isso se propague”, afirma a secretária.

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Campanha faz orientações sobre a violência contra crianças e adolescentes — Foto: Reprodução

Campanha faz orientações sobre a violência contra crianças e adolescentes — Foto: Reprodução

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Casos registrados

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A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariane Vieira Jacintho, explica que serão distribuídos materiais impressos, como folhetos, em várias escolas e outros serviços, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), e as organizações da sociedade civil. Também haverá divulgações em meios de comunicação, mídias sociais, internet e ônibus do transporte coletivo.

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Ela informa que os casos registrados através do Conselho Tutelar, nos últimos três meses, ou seja, de novembro de 2018 a janeiro de 2019, são de violência física (33), sexual (34), negligência (41) e violência psicológica (10), totalizando 118 ocorrências.

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“Estes casos são os que chegam até o conselho, porém, existem ocorrências que não chegam ao nosso conhecimento, por isso, a necessidade de fazer a campanha chegar de forma mais abrangente possível”, diz Ariane.

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Um dos destaques é a divulgação do Disque 180, telefone que recebe as denúncias que podem ser realizadas de forma anônima.

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O folheto explica que muitas crianças e adolescentes sofrem várias formas de violência e é dever de todos proteger e garantir proteção, felicidade, amor e carinho.

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Um das orientações diz respeito à violência física, que consiste no ato de machucar de forma intencional e deixar no corpo hematomas, fraturas, queimaduras e cortes, entre outros sinais de agressões.

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Também existe a violência psicológica, que se baseia em atitudes e ações que podem constranger, envergonhar, censurar, pressionar e prejudicar o desenvolvimento físico e intelectual, e há ainda o abuso sexual, relacionado à exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes, que deixam marcas permanentes e invisíveis aos olhos.

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Outro tipo contempla a negligência e o abandono, que se caracterizam pelo ato de não cuidar ou cuidar mal de uma criança ou adolescente pela qual se é responsável.

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